O mau tempo que se tem feito sentir um pouco por toda a Ilha, causando vários constrangimentos na circulação automóvel, levou a população do Arco de São Jorge a reclamar, uma vez mais, pela urgência da conclusão das obras da Via Expresso entre esta freguesia e São Jorge.
A situação mostrou-se ainda mais problemática perante o isolamento da população na noite passada, face à ocorrência de algumas derrocadas e quedas de árvores na ER 103, tanto do lado do concelho de Santana, como do lado do concelho de São Vicente.
Não bastasse a já crítica passagem entre o sítio do Arco Pequeno e a Beira da Quinta, na descida das Cabanas para o Arco, ter ficado impedida com a queda de árvores de grande porte e de um deslizamento de terras, a saída para o lado da Boaventura também ficou fechada na sequência de uma derrocada logo depois do túnel Eng. Duarte Pacheco, que estabelece a ligação do concelho de Santana com o de São Vicente, ficando, desta forma, a população isolada e sem possibilidade de saírem da freguesia, nem mesmo perante alguma emergência médica.
Nélio Gouveia, presidente da Junta de Freguesia do Arco de São Jorge, faz eco das reivindicações da população e não deixa, também ele, de notar que “é importantíssima a conclusão do troço da Via Expresso entre o Arco de São Jorge e São Jorge, para que assim possamos sair e entrar na freguesia em segurança”. A perigosidade da ER é demais evidente, sobretudo no troço logo a seguir às cabanas. “Quando chove, as pessoas ficam logo em sobressalto e têm medo de passar ali, mas, infelizmente, não temos alternativa”, disse-nos.
Neste momento, o presidente da Junta tem a informação de que serão retomadas as obras na ligação de São Jorge a Santana, mas não está prevista qualquer acção do lado do Arco, situação que merece o seu desagrado, dando conta de um desejo já antigo da população.
Neste momento, depois de uma noite de isolamento, as gentes do Arco de São Jorge de São Jorge já podem sair da freguesia em direcção a São Jorge e Santana.