Decorreu no passado dia 8 a celebração do 446.º aniversário da Junta de Freguesia de Porto Moniz. As celebrações tiveram início pelas 10 horas, com a colocação de uma coroa de flores junto do monumento de homenagem aos ex-combatentes do concelho do Porto Moniz.
Na parte da tarde decorreu a sessão solene da celebração do Dia da Freguesia que além da presença do executivo camarário contou com grande participação da população local.
Tito Vieira, presidente da Junta de Freguesia a cumprir o seu terceiro mandato, disse que continua a procurar representar a população todos os dias, nas suas preocupações e anseios, aproveitando a oportunidade para agradecer à Câmara Municipal por toda a colaboração mantida com a Junta. Tito Vieira lembrou também os Munícipes que ao longo de 446 anos têm lutado para manter a identidade característica daquela que é a freguesia mais populosa do concelho do Porto Moniz.
“Devemos encontrar tempo para parar e agradecer às pessoas que fazem a diferença nas nossas vidas”, foi a frase de John F. Kennedy que o Presidente usou para terminar o seu discurso.
Emanuel Câmara, Presidente do Município, procurou ressalvar a competência de um executivo que, a cumprir o seu terceiro mandato, continua com a mesma determinação do primeiro dia do exercício das suas funções. Para o autarca esta é uma das maiores características da equipa que lidera a governação da Junta de Freguesia. Trabalhar para as pessoas e ao serviço da população é o lema que pretende continuar até ao fim do seu mandato, sem nunca esquecer todos quantos já partiram e deixaram a sua marca na governação daquela freguesia.
Apesar dos evidentes problemas de desertificação, decorrentes da redução da natalidade e dos surtos emigratórios, Emanuel Câmara lembrou que é preciso cada vez mais fixar as pessoas, e é com esse pensamento que a Câmara do Porto Moniz apoia o Munícipe desde o seu nascimento até à idade idosa.
A terminar, o edil lançou um repto ao Governo Regional: “Olhem para o Norte. O Norte precisa de medidas eficazes de combate ao decréscimo de população. Precisamos que aqueles que tiveram que partir da sua terra Natal vejam nela condições de regresso. Precisamos de que quem cá nasce não sinta necessidade de ir embora. Precisamos de emprego, e não é fechando escolas, centros de saúde ou serviços centrais que se combate este flagelo.”
As comemorações terminaram com um pequeno convívio aberto a toda a população.