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Casas e estabelecimentos comerciais pintados à custa do erário público

28 Março, 2018 às 18:38
Adelino Silva

Adelino Silva

Em 2011 foi anunciado com pompa e circunstância pelo anterior Presidente Governo Regional a adjudicação da obra da nova praça em Santana pelo valor de 4,5 milhões de euros.

O projeto contemplava a construção de uma nova estrada por detrás da Câmara ligando à rotunda do parque temático. Facto que não fazia sentido, pois o que devia comtemplar era a continuação da rua de Santana até à “reta do Barreiro”, arruamento esse que viabilizava novos espaços de construção e permitiria que a atual estrada regional frente á Câmara pudesse ser encerrada, mas só aquando da realização de eventos na nova praça. Também estava previsto a construção de um estacionamento para 140 viaturas, bem como a requalificação, com a criação de passeios e zonas de estacionamento, na estrada que liga a rotunda do Parque Temático à rotunda da via expresso. Entretanto o projeto ficou suspenso e Santana ficou mais uma vez para trás. Em 2016 o atual Presidente do Governo Regional da Madeira, volta a anunciar a mesma obra do projeto que estava suspenso mas aqui o arruamento por detrás da Câmara desapareceu do projeto e o parque ficou apenas com 47 lugares.

A 1 de Junho de 2017 foram inauguradas as obras de requalificação no centro da cidade orçadas em dois milhões e 400 mil euros.

Passado um mês após a inauguração as casas de banho deixaram de estar funcionais devido a problemas com bombeamento dos esgotos, e só esta semana voltaram a estar funcionais.

A praça da cidade que tinha também por objetivo contribuir para uma melhoria dos eventos culturais do concelho, no entanto nota-se que quem a projetou não teve em conta determinados aspetos básicos, como espaços logísticos de apoio à organização, a artistas e grupos. Em termos de sustentação há risco de quedas devido à falta de uma vedação adequada.

No local mantiveram um palheiro de palha mesmo sobre a estrada pois não se compreende porque não se fez o afastamento do mesmo. Na altura foi celebrado um protocolo com a Escola Secundária de Santana para que esta administrasse o palheiro recuperado mas neste momento encontra-se com umas fotografias de finalistas na parte superior e no primeiro piso apenas a “manjedoura” vazia.

Sorte tiveram os proprietários das habitações que circundam a estrada que vai desde a rotunda da via expresso até à Camara Municipal, pois além de ficarem com uma estrada em boas condições, com passeios, com acessos melhorados e quintais amurados, também viram as suas casas e estabelecimentos comerciais serem pintados…

Relativamente aos estacionamentos que inicialmente estavam previstos dois pisos com 140 lugares, no final da obra verificou-se que nem um piso completo foi feito, porque o desaterro não contemplou a extensão total da nova praça, facto que reduziu o número de estacionamentos a 43. Em termos funcionais verificámos que diariamente cerca de 20 estacionamentos estão ocupados por viaturas de funcionários da Câmara, e mais umas da própria autarquia não sobrando muitos estacionamentos para os visitantes, pois constata-se que a determinadas horas de maior fluxo de trânsito os estacionamentos irregulares nos arruamentos adjacentes são uma realidade devido à escassez dos mesmos. Reduziram o número de estacionamentos, mas não tiveram em conta que nas imediações da praça existe os correios, centro saúde, Câmara Municipal, farmácia, restaurantes, lojas de comércio e as famosas casas típicas muito procuradas por quem visita Santana.

Relativamente ao espaço para os agricultores foram adquiridas treze stands de dimensões exíguas, mas segundo se diz a preços exorbitantes, que não satisfazem as necessidades dos agricultores, pois os produtos não cabem dentro do stand tendo de ficar expostos no exterior ao sol ou à chuva.

Relativamente à requalificação, da estrada que liga a rotunda da via expresso ao parque de estacionamento sob a praça, louva-se a criação de passeios e zonas de estacionamento, mas não se compreende como se constrói espaços florais de dez em dez metros em plenas zonas de estacionamento, impedindo/dificultando o estacionamento de autocarros e plantando umas árvores importadas que apenas libertam rezina sobre as viaturas. É incompreensível o alinhamento arbóreo com pimenteiras da Índia ao logo dos passeios, pois os passeios querem-se livres de barreiras arquitetónicas, e não com árvores ou caixotes do lixo como se constata atualmente.

Sorte tiveram os proprietários das habitações que circundam a estrada que vai desde a rotunda da via expresso até à Câmara Municipal, pois além de ficarem com uma estrada em boas condições, com passeios, com acessos melhorados e quintais amurados, também viram as suas casas e estabelecimentos comerciais serem pintados à custa do erário público. Pergunta-se o que têm estes Munícipes de diferente dos outros, para usufruírem de tamanha generosidade do Governo Regional!?

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