Junta do Paul do Mar acusa Casa do Povo de travar presépio
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Depois das acusações do presidente da Junta de Freguesia do Paul do Mar acusando a Casa do Povo de não colaborar com a realização do presépio, ao não ceder as imagens, o presidente da colectividade dá o ‘troco’, rebatendo as críticas de que é alvo. Em 10 pontos, Paulo Garcês coloca os pontos ‘is’.
“Existe efectivamente uma falta de respeito por parte do senhor presidente da Junta com a nossa Instituição”, contra-ataca, enumerando uma série de acontecimentos: “Em 2017 (1º ano do mandato ) o senhor presidente da Junta do Paul do Mar, não teve a dignidade de falar comigo sobre a cedência das imagens. Fez através do Sr. Alexandre Soares, em que disse-lhe que o sr. Presidente falasse comigo. Nada!”
“Em 2018 (2º ano do mandato), veio o sr. Fábio Afonso, falar comigo sobre a mesma questão (na altura estava a organizar também a festa de Santo Amaro). Disse-lhe para o Sr. Presidente viesse faltar comigo. Nada!”, relata, prosseguindo o rol de recordações.
“Em 2019 (3º ano do mandato), foi falar com a tesoureira da direcção, para emprestar as imagens. A mesma telefonou-me e disse a mesma coisa. Recebi um sms do Sr. Presidente da Junta da solicitar as imagens. Respondi que as mesmas estavam disponíveis, na Casa do Povo”, continua a dar conta.
“Em 2020 e 2021, colaboramos sem qualquer problema, embora somente faça referência nas redes sociais à Junta de Freguesia, esquecendo de fazer uma simples referência à Casa do Povo”, lamenta o dirigente, sublinhando que no ano seguinte, em 2021, “foi devolvida uma imagem danificada (partida), nem um pedido de desculpa ou justificação”.
Já este ano, perante aquilo que classifica de “ruído em redor do nosso maior evento de Julho [Festa da Lapa”, acusa Paulo Sérgio Rodrigues de seguir a mesma orientação “denegrindo a imagem da Casa do Povo”.
Perante esta cadeia de episódios, Paulo Garcês diz que, “obviamente que não podemos colaborar com a Junta de Freguesia, nestes moldes”, lançando à opinião pública quem de facto e perante os factos expostos “quem não quer dialogar, quem não quer colaborar, quem se justifica pela falta de diálogo, quem é o travão ao desenvolvimento da freguesia ou quem não tem a humildade de fazer uma chamada, mas prefere fazer publicações no Facebook”.
Ao invés, atesta, enquanto presidente da Casa do Povo, “sou e continuarei a ser a mesma pessoa, que fala com todos, quando abordado para tal”. E diz mais: “O meu orgulho em ser pauleiro, é desde sempre! É no melhor lugar do mundo, que sempre vivi, ainda vivo e durmo ao sabor as ondas”.
