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Psicologia e a Administração Local

3 Setembro, 2021 às 10:59

A afirmação inquestionável da psicologia enquanto ciência, faz dos psicólogos especialistas exclusivos do comportamento. Pelas boas práticas em benefício da pessoa em relação, numa base de trabalho multidisciplinar e segundo princípios éticos, os psicólogos podem dar um contributo fundamental às realidades individuais, sociais e económicas das autarquias. O custo-efetividade e os resultados positivos da sua ação junto da administração local, numa postura proativa para a promoção de competências sociemocionais, cognitivas, comportamentais e de relação, resultam em retorno económico e social. Importa estimular a reflexão sobre o tema, para que nos novos ciclos autárquicos se possa decidir tendo em conta o quanto se pode poupar e ganhar com a psicologia nas autarquias locais.

Num enquadramento ético e deontológico lato, bem mais complexo na sua especificidade, a psicologia pauta-se por princípios de beneficência e não maleficência, bem como de respeito pela dignidade e direitos da pessoa e das organizações. Estes princípios gerais, em relação com os de competência, integridade e responsabilidade, dão aos psicólogos autoridade cooperativa, naquilo que é a promoção do bem-estar, da produtividade e do desenvolvimento socioeconómico. A psicologia exerce, portanto, um papel fundamental na sociedade.

No plano autárquico, esse papel tem particular impacto ao nível social e comunitário, mas também em termos da missão interna, com dividendos económicos em equação. Inúmeros estudos internacionais mostram o retorno direto e indireto da aposta na prevenção dos problemas psicológicos e sociais, ao mesmo tempo que deixa claro o prejuízo causado pelo não investimento na prevenção, nestas áreas.

Nas autarquias locais os psicólogos podem beneficiar as comunidades com programas de literacia em diversas matérias, interligar esforços institucionais (escolas, proteção civil, IPSS, associações, centros de saúde), responder a situações de catástrofe ou de crise, dar suporte a grupos de risco específicos (e.g. situações de vulnerabilidade, crianças, jovens, adultos, idosos), prevenindo efeitos sociais nefastos como o estigma, esteriótipos e preconceitos, que promove, entre outros, alienação, exclusão e sofrimento que também devem preocupar e que custam dinheiro.

A própria vida das organizações autárquicas pode beneficiar com o conhecimento científico, técnico e deontológico dos psicólogos. A avaliação e intervenção ao nível dos riscos psicossociais, o desenvolvimento de lideranças, a gestão do stresse, a otimização de processos de trabalho, da comunicação, das dinâmicas de equipa, da promoção de ambientes saudáveis de trabalho em todas as suas hierarquias e idades, com o combate ao assédio moral no trabalho, são alguns exemplos. Promover ambientes de confiança, honestidade e de cooperação, são mais alguns.

Alinhar a missão autárquica numa visão humanista, é promover municípios e freguesias com orientação para a saúde, para a inclusão, equidade e para a produtividade. E tudo isto não é custo. É investimento com retorno económico e social garantidos e comprovados, que reforçam o papel de proximidade que se pretende da administração local.

 

Hugo R. Fernandes

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