Já foram apurados os dois representantes do concelho da Calheta no âmbito da 11.ª edição da Taça Escolar de Educação Rodoviária, incluída no Plano Regional de Educação Rodoviária. Foi na EB1 PE de Estreito da Calheta que decorreu a final concelhia com os 18 alunos finalistas, em representação das seis escolas primárias do concelho. Esta ‘semi-final’ acontece depois de terem sido realizadas as ‘fases escola’, sendo agora apurados os melhores dos melhores, que têm a responsabilidade de representar todos os colegas e o concelho na final regional.
Francisco Paulo, da EB1 PE do Lombo do Guiné, e Rodrigo Baeta, da EB1 PE da Calheta, foram os grandes vencedores, ao ficarem colocados no 1.º e 2.º lugares respectivamente, depois de apurados os pontos ganhos no teste teórico, com várias questões sobre trânsito e segurança rodoviária, e no teste prático. De acordo com Duarte Sumares, coordenador do projecto de Educação Rodoviária na escola anfitriã, “o teste prático consiste numa espécie de ‘cidade laboratório’, com ruas, rotundas, entroncamentos, passadeiras, semáforos, tendo os alunos de respeitar as regras de trânsito, demonstrando um bom comportamento cívico”, disse-nos. Esta prova contou com a ‘fiscalização’ da PSP, através da Esquadra da Calheta, ficando os agentes com a tarefa de avaliarem cada um dos alunos concorrentes.
Envolveram-se, também, nesta iniciativa, a Via Expresso, que garantiu os sinais luminosos, a Junta de Freguesia do Estreito da Calheta, que assegurou o lanche para todos os convidados e participantes, bem como a Câmara Municipal da Calheta, que através do seu vice-presidente, Nuno Maciel, presenteou todas as crianças com algumas lembranças.
Iniciativas deste género revestem-se de extrema importância para a boa formação cívica das crianças, que acabam por envolver os pais e encarregados de educação, impelindo-os a práticas mais consentâneas com o respeito pelas regras de trânsito. “São, muitas vezes, as crianças que depois sensibilizam os pais para determinados bons comportamentos na estrada e ao volante”, disse-nos, com sentimento de dever cumprido, Duarte Sumares.