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31 Janeiro, 2018
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Ribeira Brava, um lar de idosos

22 Fevereiro, 2018 às 9:42

Alano Gonçalves

Ribeira Brava foi uma freguesia que ganhou a sua importância no contexto regional por ser a interface do movimento rodoviário que vinha do Norte e do Oeste. Aproveitando a confluência destas duas vias viárias, a Ribeira Brava afirmou-se como o centro de comércio e de serviços de toda a zona oeste, esta era a sua identidade.

A construção da nova rede que afastou a circulação automóvel do centro e contribuiu decisivamente para o início da decadência e perda de importância da Ribeira Brava como pólo organizador da zona oeste. Seria, pois, necessário encontrar formas de manter a importância deste centro, reduzindo o impacto desta alteração e impedindo a decadência mais do que esperada do seu centro, a vila.

No entanto, pouco ou nada foi feito e as opções tomadas, requalificação da frente mar e o encerramento da marginal para a Tabua, só agravaram a espiral de decadência que se assistiu nas últimas duas décadas. A Ribeira Brava descaracterizou-se, as lojas começaram a encerrar, o centrou esvaziou-se de população, os edifícios degradaram-se. O dinamismo económico e social que caracterizava o centro desapareceu. A Ribeira Brava é uma sombra daquilo que já foi no passado, é uma freguesia sem identidade sem nada que a torne única e atractiva para quem vem de fora e para quem nela queira viver ou investir.

Hoje é mais do que evidente, para todos, a necessidade de revitalizar a vila (motor da freguesia e do concelho) é um imperativo que não pode continuar a ser adiado.

No entanto, pouco ou nada foi feito e as opções tomadas, requalificação da frente mar e o encerramento da marginal para a Tabua, só agravaram a espiral de decadência que se assistiu nas últimas duas décadas.

Compete, pois, ao executivo da Câmara estar atenta e consciente da necessidade de revitalizar o centro e ordenar o espaço, ter uma atitude pró-activa no ordenamento, na captação de investimentos capazes de dinamizar economicamente a freguesia e o concelho. Contudo a Câmara apesar de anunciar apoios para a reabilitação urbana e prometer mundos e fundos aos investidores, remete-se a uma posição de apatia e de silêncio como se todo o seu trabalho já estivesse feito e que o resto dependesse apenas dos privados. Sinónimo dessa apatia e de olhar para o lado é o que se passa em relação ao espaço onde estava a antiga padaria.

A venda do espaço onde estava localizada a antiga Padaria representa uma oportunidade única para renovar e revitalizar o centro da freguesia. Este espaço localizado junto à Câmara Municipal e com cerca de quatro mil metros quadrados pode e deve constituir a base sobre a qual se dinamizaria uma Ribeira Brava amorfa, tornando-o num pólo em volta do qual se pode construir actividades e dinamizar o comércio moribundo da vila.

No entanto aquando da sua venda, em leilão, e após recusa da Câmara na sua aquisição, foi o Centro Paroquial de São Bento que atento à oportunidade adquiriu-o com o intuito de lá construir um Lar para doentes de Alzheimer. Embora reconheça a importância do projecto e ache que este tipo de equipamento é necessário para uma população cada vez mais idosa, e que os doentes deste tipo de demência necessitam de cuidados especiais.

Considero que este não pode ficar no centro da vila pois irá criar muitas condicionantes a todo o tipo de investimentos que se queiram instalar nas proximidades. Contribuindo, assim, para a criação de uma Identidade que não se enquadra naquilo que os ribeira-bravenses desejam ou querem para a vila. A IDENTIDADE DA RIBEIRA BRAVA NÃO PODE E NÃO DEVE SER O LAR DE IDOSOS DA ZONA OESTE.

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