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Eu sou do tempo…

29 Junho, 2018 às 11:44
Marcelo Gouveia

Marcelo Gouveia

Longe vão os tempos, atropelados pelo desenvolvimento desenfreado que levou a uma alteração profunda de uma sociedade, outrora clássica e tradicional, para uma sociedade moderna e vanguardista.

Serei eu, um privilegiado por viver este binómio?

Quando era uma criança, as brincadeiras eram menos sofisticadas e, quiçá, mais saudáveis, sem as modernices egocentristas dos dias de hoje.

Recorríamos ao que existia para ficarmos ocupados, quando não eram os pais a nos darem tarefas domésticas para resolver.

O convívio era mais salutar entre os amigos da rua… na rua.

Jogando ao berlinde nas tampas da estrada, ao jogo da “barra” ou ao “combate” de piões, para ocupar as horas sem tédio.

A “rolha” e as “escondidas” levavam mais tempo a percorrer. Eram horas a fio à procura para apanhar, por vezes levava quarteirões até desistir.

O “lá vai obra”, roçava o violento e a “bilhardeira” o talento… contavam os palmos!

Nos passatempos, encaixavam as joeiras e os carros de cana, engalanados para exibir aos amigos e encantar as moças.

As cartas… só para ver os adultos a jogar. Sentados nos bancos dos bares a apreciar a técnica dos mestres e delirar-se com as cartas dobradas pela forma das mãos, escondendo os trunfos do adversário.

Eu sou do tempo… das brincadeiras de rua, onde imperava o companheirismo e onde a competição era conduzida pelas regras da vida.

Centenas de crianças escalonadas pelas idades e que eram acompanhadas até ao lugar de partida, pelos atletas mais crescidos. Estes, levavam uma corda a delimitar, para ninguém ultrapassar até ser dada a partida.

Participávamos nas iniciativas organizadas pelos adultos, com a logística de outros tempos e que funcionavam na perfeição.

As provas de atletismo, por exemplo, enchiam o fim-de-semana e todos queriam fazer parte de um evento tão especial. Muitas vezes coincidiam com as saídas das missas, onde o adro fica repleto de incentivadores.

Era um esperar incessante, misturado com a ansiedade, desejando a realização das comemorações de uma qualquer efeméride para ser organizada uma prova de “enorme” envergadura.

Centenas de crianças escalonadas pelas idades e que eram acompanhadas até ao lugar de partida, pelos atletas mais crescidos. Estes, levavam uma corda a delimitar, para ninguém ultrapassar até ser dada a partida.

A distância aumentava consoante a idade, até ao Pico dos Barcelos.

Pois, eu sou desse tempo…

Nos dias de hoje, decorre a mesma prova de atletismo, mas somente para os mais capazes.

Esta prova federada, liga o centro de São Roque ao Pico do Barcelos, regressando a São Roque e já é uma das clássicas do Calendário Regional de Estrada.

Oficialmente, o XIX Circuito de Atletismo aconteceu no passado dia 24 de junho, com uma participação a rondar as duas centenas de atletas, numa organização da Junta de Freguesia de São Roque em parceira com a Associação de Atletismo da Madeira.

Uma manhã bonita para receber todos os que se aventuraram nos dez quilómetros de estrada e que posteriormente, foram todos reconhecidos pelas entidades, na Praceta do Encontro.

Um sucesso a repetir, porque o Desporto nesta freguesia dá “cartas”!

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