Santa Cruz quer mudar de instalações em 2020

Para o ano de 2020 a Junta de Freguesia de Santa Cruz deverá contar com um orçamento a rondar os 184 mil euros, após a aprovação da proposta levada à reunião de Assembleia de Freguesia que acontece no próximo dia 18. Cerca de 83% deste valor advém do Fundo Financiamento de Freguesias e do protocolo de delegação de competências assinado entre a Junta e a Câmara Municipal de Santa Cruz.

No próximo ano, dando continuidade a uma política de matriz social, o executivo irá manter todos os apoios sociais, nomeadamente, o apoio aos estudantes universitários, com um aumento desta rubrica em cerca de 20%, uma vez que o número de pedidos tem vindo a aumentar de ano para ano. É também pretensão continuar a apoiar as famílias com maiores dificuldades em pequenas obras de reabilitação/recuperação das suas habitações, de forma a terem melhores condições de habitabilidade. No orçamento foi salvaguardada uma verba para o apoio à aquisição de medicamentos dos idosos e pessoas com fracos recursos financeiros.

Outro apoio que a que a Junta quer dar continuidade prende-se com o material de construção civil para recuperação das levadas dos agricultores da freguesia, uma ajuda que se tem revelado fundamental para a manutenção de alguns terrenos agrícolas.

Um dos grandes objectivos para 2020 é a concretização da mudança de instalações, faltando apenas algumas questões legais. “É do conhecimento público as limitadas condições da actual sede da Junta de Freguesia de Santa Cruz, pelo que achamos que os fregueses de Santa Cruz merecem outras condições e dignidade no acolhimento e recepção quando se deslocam à Junta”.

Paulo Alves, presidente da Junta, gostava de poder fazer mais, mas sente-se limitado pela disponibilidade financeira. Ainda assim, tendo em conta as características particulares da freguesia, que vai do mar à serra, numa mistura de rural com urbano, com as suas especificidades, o autarca acredita ter conseguido ir ao encontro das reais necessidades da população. Dá como exemplo a “aposta na segurança na circulação de pessoas, sobretudo nas zonas altas, onde já colocámos milhares de metros de varandins”, refere.