Sandra Araújo
Sandra Araújo
Era uma vez, há muitos anos atrás, sete filhos e filhas que nasceram no meio do “Alvoredo”.
De peito inchado e orgulho nos olhos lá foi o pai registar os filhos à maneira que iam nascendo.
Os anos passaram, o ultramar chegou para uns, outros ficaram a contar os dias e a rezar nas noites à luz de candeias perto da lareira.
Aos jovens rapazes e raparigas os anos foram passando… os amores e desamores faziam bater os seus corações e quando chegara à idade de casar, cada um tomou o seu rumo!
O tempo não para… no meio do “Alvoredo” iam ficando cada vez menos, até que o tempo apagou aquela pequena casa outrora repleta.
Cada um formou família… filhos… netos… sobrinhos…primos… tios… e a família continuou crescendo…. Aos fins-de-semana ou nas festas juntavam-se sempre todos. Os risos, as brincadeiras e o jogar às cartas estendiam-se pela noite dentro…
Os anos corriam devagarinho como a água de regadios… uns foram indo embora… as saudades começaram a crescer… mas todos eles fazem parte da minha história… aqueles olhos azuis, aqueles sorrisos rasgados, aquela alegria no olhar, aquele riso fácil… o respeito pelos mais velhos… o pedir da bênção em cada encontro…
Esta é uma história que muito além de ser de família, corre no sangue, bate forte cá dentro… e sentimo-nos sempre ligados uns aos outros… os de perto… os de longe… os mais novos… os mais velhos… os que acabaram de nascer… os que uniram as suas vidas…. Todos sentimos o peito inchado e aquele orgulho nos olhos quando dizemos “ARAÚJO” com o coração cheio!
P.S. Espero que todos vós sintam o mesmo orgulho pelo vosso nome de família como eu sinto pela minha e pelos meus…