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Um momento…

19 Abril, 2018 às 15:15
Isabel Freitas

Isabel Freitas

Já cá estamos, a meados de abril e 2018 avança sem piedade! O tempo corre, é sempre curto e dou por mim a fazer balanços da vida…do que aconteceu até agora, das situações inesperadas que apareceram, dos sonhos e desejos projetados há 4 meses e a indagar o que serão os próximos tempos até o ano findar! O carnaval parece que já foi há uma eternidade e a Páscoa passou num ápice.

Não gosto desta correria, desta pressa…Tento contrariar, quando me lembro e da melhor maneira que consigo!

Nesta altura do ano, quando chega o fim-de-semana gosto muito de ir a um café, aqui da freguesia, que tem um estilo muito familiar. É quase como se estivéssemos no quintal em casa, mas sempre com um toque que lembra a férias, provavelmente pelo facto de haver sempre clientes estrangeiros a beberem grandes canecas de cerveja ou pelo simples facto de as pessoas estarem normalmente relaxadas, com roupas de verão que vai “cheirando” a praia.

Já comecei a lá ir, tentada pelo calor que se tem feito sentir nas manhãs destes últimos dias.

Para minha sorte, e condição fundamental para frequentar, o café é bom, pois na verdade há quem diga que sou um pouco esquisita em relação ao café (como alguns colegas gostam de provocar) mas na verdade confesso que sou mesmo muito “exigente” em relação a essa bebida maravilhosa que me proporciona algum prazer.

Penso nisso e decido ali ficar mais uns tempos a gozar da circunstância, tal como gostava daqueles momentos silenciosos, calmos e intrínsecos de há tantos anos, em que desfrutava em pleno das minhas brincadeiras de criança no quintal da minha avó.

Enquanto lá estava, reparei que o pequeno jardim do local estava lindo! Destacavam-se as rosas de várias cores e tamanhos, todas em flor; num outro recanto, as exuberantes “raquéis” chamavam a atenção; olhando em volta incluindo umas estruturas superiores onde corre a vinha, destacavam-se pendurados dois belos exemplares de “cornos de veado” e no meio do jardim, sem qualquer ordem ou rigor, mais pequenas do que as outras plantas, surgiam umas simples e lindas “gerberas” vermelhas e amarelas. Estas últimas obrigaram-me a levantar da cadeira e ir contemplar com mais atenção aquele pequeno espaço ajardinado. O meu olhar ficou ali retido, preso nas gerberas, e procurei mais atentamente, se haveria mais e de outras cores. Estas gerberas eram iguais às que a minha avó tinha nos canteiros do jardim, assim como, algumas das roseiras que ali estavam, como era o caso duma que tinha as flores bem abertas cujas pétalas apresentavam uma tonalidade rosa suave e terminavam com uma pincelada em tom amarelo. Aqueles minutos a olhar para aquelas plantas levaram-me para a minha infância, para momentos de felicidade, instantes tão simples mas que estavam a ressurgir em mim. Fui com a intenção de provocar uma sensação em mim, o que consegui! Lembrei-me da quantidade de gerberas que cresciam naqueles canteiros de pedra de calhau rolado, à volta dos quais brincava e muitas vezes parava, ficando perdida a olhar para elas e, de um modo quase secreto e à revelia da minha avó e da senhora J., apanhava uma que estivesse a jeito e ia retirando, calmamente, pétala a pétala até ficar completamente despojada. Penso nisso e decido ali ficar mais uns tempos a gozar da circunstância, tal como gostava daqueles momentos silenciosos, calmos e intrínsecos de há tantos anos, em que desfrutava em pleno das minhas brincadeiras de criança no quintal da minha avó.

Por vezes, fico alegremente surpreendida, como pequeníssimas coisas da nossa vida, quase esquecidas, sem qualquer valor atribuído até então, ressurgem do inesperado e nos enchem e exaltam a alma.

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