Desde que foi criada e sob alçada da Direção Regional para Administração Pública do Porto Santo, a Universidade Sénior local transformou, para melhor, o dia-a-dia de muitos porto-santenses, com mais de 55 anos.
A docente Rute Areal é a actual responsável pelo projecto e frisou ao Diário das Freguesias que “esta universidade está aberta a todas as pessoas com mais de 55 anos que queiram aderir a uma série de actividades disponibilizadas”.
De entre essas actividades “há o coro, o folclore, bem como a possibilidade de aprenderem alguns instrumentos musicais”. A essas junta-se a possibilidade de “fazer croché ou o palmito, recuperando uma tradição do Porto Santo”, conforme mencionou a docente, ou até mesmo hidroginástica ou teatro.
Rute Areal fez questão de salientar que “tudo tem decorrido bem, havendo o reconhecimento da população, que reconhece o grupo como dinâmico e activo”, razão pela qual acredita que o prpjecto tenha vingado.
Para a responsável o fundamental neste projeto, “é tirar as pessoas de casa e mostra-lhes que elas ainda são capazes de fazer várias actividades”, salientou.
Neste momento a Universidade Sénior do Porto Santo tem nas suas ‘salas’ 30 alunos, duas dos quais são estrageiras, mais precisamente “uma italiana e uma outra alemã, que se adaptaram muito bem e estão predispostas a se integrarem na comunidade”, referiu a nossa interlocutora.
O Diário das Freguesias falou com a cidadã italiana, Chiara Giovannini, que assume ter vindo para a universidade “para aprender algo novo” e porque adora cantar, bem como gosta muito de música.
Facilmente percebermos que esta aluna italiana está bem integrada na comunidade local, referindo que os porto-santenses são, “simpáticos e muito acolhedores, estão sempre disponíveis para ajudar”: Não tem dúvidas de que quer continuar no Porto Santo e neste projecto de ensino.