• Fajã da ovelha
    • Calheta
      • Arco da Calheta
      • Calheta
      • Estreito da Calheta
      • Fajã da Ovelha
      • Jardim do Mar
      • Paul do Mar
      • Ponta do Pargo
      • Prazeres
    • Câmara de Lobos
      • Câmara de Lobos
      • Curral das Freiras
      • Estreito de Câmara de Lobos
      • Jardim da Serra
      • Quinta Grande
    • Funchal
      • Imaculado Coração de Maria
      • Monte
      • Sé
      • Santo António
      • Santa Luzia
      • Santa Maria Maior
      • São Gonçalo
      • São Martinho
      • São Pedro
      • São Roque
    • Machico
      • Água de Pena
      • Caniçal
      • Machico
      • Porto da Cruz
      • Santo António da Serra
    • Ponta do Sol
      • Canhas
      • Madalena do Mar
      • Ponta do Sol
    • Porto Moniz
      • Achadas da Cruz
      • Porto Moniz
      • Ribeira da Janela
      • Seixal
    • Porto Santo
      • Porto Santo
    • Ribeira Brava
      • Campanário
      • Ribeira Brava
      • Serra de Água
      • Tabua
    • Santa Cruz
      • Camacha
      • Caniço
      • Gaula
      • Santa Cruz
      • Santo António da Serra
    • Santana
      • Arco de São Jorge
      • Faial
      • Ilha
      • Santana
      • São Jorge
      • São Roque do Faial
    • São Vicente
      • Boa Ventura
      • Ponta Delgada
      • São Vicente
Motocross regressa à Fajã da Ovelha a 20 de Maio
10 Maio, 2018
Vacinação pode prevenir e controlar de doenças
15 Maio, 2018

Uso de glifosato dá ‘bronca’ na Fajã da Ovelha

12 Maio, 2018 às 10:46

A Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha está a utilizar glifosato para matar as ervas daninhas que impedem uma boa circulação pedonal nas veredas e ruas da localidade, uma situação que está a levantar fortes protestos nalguns pontos da localidade justamente pelo facto de os critérios de segurança ambiental e de protecção pessoal não estarem a ser cumpridos pela Junta.

O presidente da autarquia fajã-ovelhense admite que “uma equipa de cinco” colaboradores está a usar herbicida (Montana) “sem equipamento” apenas em “algumas veredas”, no entanto fica surpreendido quando toma conhecimento pelo DIÁRIO que o produto tóxico também está a ser usado perto de levadas que transportam água e a escassos metros dos palheiros com animais no seu interior.

Isso mesmo pode ser comprovado pelas canas com mato na extremidade que a equipa coloca ao longo do trajecto, uma informação que fica longe de ser a mais adequada e esclarecedora, sobretudo para crianças, mas que a população mais idosa facilmente descortina que foi vaporizado o veneno e que devem manter-se afastados.

“Está? Não sabia! Certamente se o fizeram, foi porque a população pediu”, expressa o centrista admirado, mas rapidamente Gabriel Neto tenta minimizar aquilo que os fregueses dizem ser uma “irresponsabilidade”.

Gabriel Neto defende-se: “A verdade é que a população pede-nos que façamos as limpezas nas veredas e nos caminhos, mas não temos meios, nem humanos e nem de maquinaria, para acudir a tanto trabalho. Nalguns casos até nos pedem para deitar mais”, observa.

O autarca diz que ontem o uso de glifosato já não estava a ser aplicado e que a quantidade vaporizada não ultrapassou os 15 litros dissolvidos abaixo das proporções recomendadas para não contaminar em demasia o meio ambiente.

É na agricultura que o glifosato é mais usado. O herbicida foi inventado nos anos 70, pela multinacional americana Monsanto. Hoje em dia, só em Portugal, há mais de 20 marcas que comercializam glifosato. É um herbicida total, não selectivo – o que quer dizer que mata qualquer tipo de planta.

O alerta sobre os perigos do herbicida soou a mais de mil de quilómetros de Portugal, em França. A Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional de Investigação para o Cancro, estudou o glifosato durante um ano. Dezassete investigadores tomaram uma decisão unânime: classificar o glifosato como potencialmente cancerígeno podendo entrar no corpo humano através da ingestão de água e alimentos ou da inalação.

O que é o glifosato?

Entre 2016 e 2017, foram elaborados quatro relatórios por várias instituições. O primeiro – da Agência Internacional para a Investigação do Cancro, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicado em Março de 2015 – considerou o glifosato um herbicida genotóxico (com efeitos negativos para o ADN) e “provavelmente” carcinogénico, o que contribuiu para alimentar os protestos de alguns países e de grupos ambientalistas.

Os outros três relatórios concluíram, contudo, que é pouco provável que o glifosato provoque cancro nas pessoas. Um destes últimos relatórios incluía entre os autores a OMS. Por isso, a OMS alertou para o facto de os vários relatórios parecerem contradizer-se, mas que, na verdade, são complementares: o glifosato pode ser perigoso, mas não representa necessariamente um risco para a saúde.

A diferença entre perigo e risco foi explicada pela OMS em Maio de 2016: um produto químico pode ser perigoso em si mesmo, mas representar um risco mínimo para a saúde das pessoas tendo em conta a exposição a ele a que estão sujeitas, devido, por exemplo, à sua ocupação profissional, ao ambiente ou à comida. 

Share
Ricardo Miguel Oliveira
Ricardo Miguel Oliveira

Publicações relacionadas

Foto: JFCF

31 Maio, 2025

Junta investe em habitação, agricultura e requalificação de trilhos


Ler mais
29 Maio, 2025

Exposição lúdica da Associação Ornitológica da Madeira em São Roque


Ler mais
27 Maio, 2025

Concurso de Sidras Naturais da Madeira contou com 24 participantes


Ler mais

Eventos

Últimas

  • Junta investe em habitação, agricultura e requalificação de trilhos
  • Exposição lúdica da Associação Ornitológica da Madeira em São Roque
  • EB1/PE das Figueirinhas realiza mobilidade Erasmus+ na Áustria
  • Tunacedros de São Roque do Faial em digressão a Viseu
  • ADN denuncia “estado vergonhoso” da limpeza e manutenção das áreas públicas no Caniço
Copyright © 2018 Empresa Diário de Notícias, Lda. Todos os direitos reservados.