Ricardo Augusto
Ricardo Augusto
Fevereiro está à porta e com ele o dia dos namorados que é como quem diz, morangos cobertos com chocolate quente, ramos de rosas vermelhas, cartões com frases românticas…
Não tenham duvidas que todos estes itens estão a competir pela sua atenção quer seja numa revista, na televisão ou nas montras das lojas. Novamente estamos a ser incentivados a comemorar com os nossos mais queridos e encontrar uma forma de, materialmente demonstrar o quanto são importantes para nós.
Esta época do ano não é só direcionada aos namorados. O Dia de São Valentim também deverá servir como um lembrete para as empresas analisarem detalhadamente o relacionamento que mantém com os seus clientes. Os líderes dos negócios deverão também perguntar: “Os meus clientes gostam de mim?” E, independentemente da reposta, deverão encontrar maneiras de garantir que os seus clientes se “apaixonem” por eles.
Todos os relacionamentos de sucesso exigem trabalho duro e dedicação. Todos sem exceção!
No caso da Hotelaria e tal como num relacionamento romântico, os clientes querem se sentir especiais e não simplesmente uma fonte de receita para os Hotéis com os quais fazem negócios. O foco nas necessidades individuais dos clientes e no envolvimento personalizado deve ser por isso parte integrante da estratégia de retenção de clientes das organizações.
É deveras importante (arrisco-me a dizer mesmo crucial) ouvir o cliente. É essencial perceber as necessidades específicas de quem nos visita e assim conseguirmos, não corresponder apenas às expectativas mas sim superá-las! No nosso dia-a-dia fazemos questão de interagir com os hóspedes e fazemo-lo observando também a sua linguagem corporal. Pequenos sinais são muito demonstrativos do grau de satisfação e são esses que nos dizem como agir e qual o timing certo para a abordagem.
Os hotéis, e de uma forma geral todas as empresas, precisam e devem utilizar o feedback dos clientes assim como os seus inputs para perceberem o que gostam mais ou menos. A comunicação, tal como num relacionamento, é vital para o sucesso.
Todos os clientes são diferentes uns dos outros e assim são as suas expectativas. Os hotéis, as empresas e as organizações precisam de se esforçar para entender realmente como os seus clientes esperam ser tratados porque só assim conseguimos fazer com que as taxas de retenção atinjam números “interessantes”. Nós aqui na Calheta temos todas as semanas imensos clientes e hóspedes repetentes. São “amigos” nossos que todos os anos (muitos até várias vezes ao ano) regressam à sua segunda casa. Preocupam-se connosco e fazem questão de partilhar algumas semanas em “família”.
Clientes leais são o sustento de uma organização e o reconhecimento de que o nosso trabalho é valorizado e que os mesmos continuam “apaixonados” por nós. Tal como num relacionamento, é caso para dizer “até que a morte nos separe”.