Depois do passeio social ao Porto Santo, que decorreu entre os dias 12 e 16 de Outubro e que levou 90 pessoas à Ilha Dourada, a Junta de Freguesia de São Martinho está a ultimar os pormenores para a viagem que irá levar 45 fregueses ao Douro e Trás-os-Montes.
Inserida no plano anual de passeios, esta visita conta com viagem entre Douro e Trás-os-Montes, descobrindo localidades termais, como Chaves e Vidago, e o melhor das tradições raianas em Miranda do Douro. Será também realizada uma visita à catedral de Zamora, na vizinha Espanha, e será possível conhecer a enorme herança monumental e etnográfica de cidades como Mirandela e Bragança. Será, ainda, realizada uma visita a Aveiro, conhecida como a “Veneza portuguesa”, e através de um minicruzeiro, o rio Douro.
“Este será o sétimo passeio realizado este ano, à média de 1 por mês e que já permitiu que centenas de fregueses fruíssem de experiências, nalguns casos, únicas e inéditas”, revela a autarquia.
De acordo com Marco Gonçalves, a Junta de Freguesia teve como prioridade organizar passeios que fossem acessíveis aos fregueses, com o propósito de “dar a oportunidade de passear à população com menos condições socioeconómicas”. Por outro lado, “assim também se ajuda a combater combater a solidão e o isolamento, promovendo a socialização”, adiantou.
Os primeiros 5 passeios foram virados para o conhecimento da terra, dos seus costumes e das suas gentes e os últimos dois foram deixados para deslocações para fora da ilha. “Achamos que também fazia sentido possibilitar aos nossos fregueses uma deslocação ao Porto Santo, bem como ao território continental. Lembre-se que muitas deles nunca foram à Ilha Dourada e muito menos ao continente”, alertou.
Estes passeios são essencialmente vocacionados para a população sénior, e possibilitam o lazer, o divertimento e o desenvolvimento pessoal e social, favorecendo o envelhecimento ativo. Conforme declarou o presidente da Junta de Freguesia “estamos empenhados em manter os nossos idosos ativos, em eventos e atividades que também permitam a estas pessoas continuar a desenvolver-se pessoal, social e culturalmente”.