Inácio Côrte é o novo presidente da Casa do Povo da Tabua, sucedendo a Marlene Pestana, que esteve apenas um mandato na liderança da instituição. A única lista concorrente foi eleita por unanimidade pelos 33 votantes, mas a forma como decorreu as eleições não agradou a todos.
Isto porque alguns associados da Casa do Povo queixam-se de terem sido ‘apanhados de surpresa’, ao só saberem da eleição já depois da data da sua realização.
Sob reserva da identidade, alegam que as eleições da Casa do Povo da Tabua foram realizadas “sem conhecimento dos sócios”. Há mesmo quem afirme que “deverá ser a única Casa do Povo da Madeira, se não em Portugal, onde os sócios não têm conhecimento do acto eleitoral”.
A edição de hoje do DIÁRIO revela os argumentos dos contestatários que alegam que a Casa do Povo da Tabua não passa de “uma casa de duas famílias”, associando às críticas o presidente da Junta de Freguesia, que é também o reeleito presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo.
Marlene Pestana, a ainda presidente da Casa do Povo refuta as críticas. Garante que o processo eleitoral decorreu com total transparência e que como é normal, foi afixado na porta da sede da Casa do Povo os Editais. Primeiro, em Outubro, com a lista de sócios e data para a apresentação de listas concorrentes, depois, em Novembro, o Edital com a convocatória da Eleição que decorreu na passada terça-feira, dia 15 de Dezembro.
Apesar de estarem inscritos mais de uma centena de sócios, “muitos dos quais emigrados”, votaram 33, menos 2 que nas eleições anteriores. “Portanto, tudo normal”, reforça a dirigente.