Foi durante o aniversário da Freguesia do Santo António da Serra que o presidente, José Reis, classificou “uma certa oposição” de “rasca, covarde e que inveja” a sua capacidade de trabalho. “Pretende deitar-me abaixo e deixar cair todo o meu trabalho”. De “consciência tranquila” as palavras não são mais do que um ataque pelo facto de ter sido alvo de um processo no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, que já declarou a perda de mandato.
O autarca, eleito pelo JPP, assinou, em Setembro do ano passado, um contrato de 12 mil euros com a Câmara local para serviços de car- pintaria, o que foi considerado ilegal. Ainda que o partido já dissesse que vai recorrer da decisão, a res- posta do autarca foi corrosiva, vincando não ter cometido nenhum crime. “Não aceito e menosprezo que um tribunal manipulado por aqueles que nunca fizeram nada por ninguém se acham todos disto tudo me condene apenas por trabalhar, e trabalhar não é crime”, destacou, afiançando que será recandidato justamente porque tem ainda obra por realizar, nomeadamente a concretização do Centro de Dia.
A localidade, diz, “está de cara lavada e asseada”, graças ao trabalho que tem sido desenvolvido pelo executivo da Junta. O autarca eleito pela lista do partido Juntos Pelo Povo recordou que aceitou o desafio de ser autarca, há oito anos, justamente pelo facto de não concordar com o rumo da política social-democrata.
Com dificuldades, porque encontrou uma Junta “falida” conseguiu ultrapassar as “dificuldades”. “Não foi fácil”, manifestou durante a pequena cerimónia no adro da igreja que assinalou a efeméride.
Desde então recordou que tem sido concretizado um sem-número de iniciativas desde o melhora- mento e pavimentação de veredas, apoio aos idosos, aquisição de uma viatura, organização de eventos sociais e até à composição de hino, que para si “é o mais bonito do mundo”.
Reconhece que há muito por fazer, “mas Roma não se fez num dia”, lembrou o ditado popular.