No Faial há miradouros a perder de vista. A pista de karting é outro dos atrativos, bem como o patinódromo ou as piscinas da foz do Faial. São locais muito procurados por madeirenses e turistas, mas quem vive nesta freguesia diz que é preciso fazer-se mais.
Numa visita ao miradouro do Guindaste, um dos mais procurados da zona, é possível encontrar, invariavelmente, dezenas de turistas que escolhem conhecer esse local. Os estacionamentos são escassos, pelo que muitos acabam por optar por deixar o carro mais longe e então percorrer o caminho a pé. “Agora vai nascer lá uma rulote”. Quem o diz é Dionísio Vieira, que se encontra na única mercearia da freguesia.
Este é um dos pontos de encontro da população. Além do mini-mercado, tem talho e bar. Serve os locais, mas também os estrangeiros que estão de passagem ou escolhem agora o Faial para morar. Aliás, enquanto estávamos a conversar com Conceição Silva, Dionísio Vieira e outros clientes habituais, um turista interrompeu-nos para perguntar como chegar ao Fortim do Faial, outro dos pontos procurados, recentemente recuperado. “Eles passeiam-se muito por aqui”, atira um dos clientes do estabelecimento.
“Pode escrever aí: o que falta é dar atenção às veredas e às estradas que estão por arranjar”, disse um dos clientes, referindo-se à nossa reportagem lamentando que “o presidente da Câmara de Santana parece que se esqueceu do Faial”.
Conceição Silva diz não partilhar da mesma opinião e até considera que Dinarte Fernandes tem feito muita coisa no apoio a crianças e jovens. No entanto, lamenta que não exista solução à vista para a estrada que liga o Lombo de Cima às Cruzinhas. “As pedras já fizeram muita perca nos carros”, admite a mulher, acrescentando que “o que era preciso era um túnel, nem que fosse daqueles falsos como fizeram no Funchal”, assume, referindo-se àquele que foi construído na Ribeira de João Gomes.
Leia a reportagem completa na edição impressa de hoje do DIÁRIO.