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“Vivemos cada vez mais perto da serra”, constata Maria Andrade, entre sorrisos e tons de lamento, para constatar que a construção sobe a encosta a cada ano que passa nas zonas mais altas da freguesia de São Roque.
Aquela que chama “casa” ao sítio da Cova, onde nasceu e sempre viveu, diz recear que, “daqui a nada”, com a asfaltagem da estrada florestal que dá acesso à zona da Esperança, o casario acabe por ganhar ainda mais espaço. “Nunca pensei ver isto assim, mas também se é para crescer eucaliptos e acácias, é melhor aproveitar de outra forma”, refere, por entre hesitações quanto aos benefícios destas obras.

https://youtu.be/hmgcQr_JM5M
“Não conheço toda a freguesia, mas aqui em cima já temos quase tudo”, aponta, pedindo apenas mais atenção à limpeza dos caminhos e dos terrenos, com medo dos incêndios. “Com este calor, uma pessoa já nem consegue dormir direito. Eu cá sei o que eu passei com o lume à porta de casa”, diz a septuagenária, referindo-se ao grande incêndio de 2016, que afectou severamente muitas áreas da cidade do Funchal.
Ainda assim, “isto agora ninguém se pode queixar”, atira depois de vários lamentos e críticas a quem governa, da Câmara à Quinta Vigia, sem esquecer a Junta de Freguesia. “Temos água, temos esgotos, temos autocarro, tudo coisas que fomos pedindo ao longo dos anos. Até temos recolha de lixo à porta”, complementa, lembrando o tempo em que o lixo era colocado em lixeiras em algumas zonas mais altas e sem qualquer condição. “Sem dúvida que estamos melhores”, resume, afirmando-se satisfeita com os serviços prestados.

Fotos ASPRESS

E depois de alguns suspiros, continua a lista de pedidos, apontando para os buracos no alcatrão. “Já viu isto. De vez em quando temos derrames na estrada. Se os carros não têm cuidado, ficam pelo caminho”. Pede, por isso, a repavimentação da ‘velha’ estrada, dizendo não ser a única nestas condições. “Vá ao Galeão ou ao Lombo de Jamboeiro e vai ter o mesmo problema”, garante.
Na parte mais baixa da freguesia, perto da igreja de São José, a conversa com Manuel Rodrigues foi a correr. “O autocarro está quase a passar”, justificou para que não perdêssemos tempo. “Eu gosto muito de viver aqui. Vim para cá quando era pequeno e não tenho razões de queixa”, resumiu, com receio de ficar na paragem na conversa ao ver o autocarro surgir no alto da Estrada Dr. João Abel de Freitas.
Seguiu viagem, não sem antes lamentar o consumo de droga. “Em algumas zonas é um problema”, constatou, referindo-se ao Caminho de São Roque ou a alguns becos mais abaixo, “perto dos Viveiros”.

João Silva. Foto ASPRESS

Quem também mostra a sua insatisfação com alguns aspectos que marcam o dia a dia da freguesia é João Silva.
Há cerca de 50 anos que vive no Caminho de Santana, “mesmo junto à capela”, onde a família da sua mulher tinha “um pedacinho de terra”. Foi aí que se fez taxista de profissão, agora já no gozo da reforma.
Pela experiência acumulada de “uma vida de trabalho para criar os filhos”, e entre críticas ao actual Executivo da Junta, pede mais apoios para os idosos e para quem tem problemas de saúde. Não se queixa das estradas, nem dos transportes públicos.
João Silva aponta as diferenças entre o passado e o presente, para assumir que houve muitas melhorias. “Quando eu vim para li só havia um carro, que era do dono da mercearia, o senhor Gregório”, aponta.
Agora, “cada casa tem três ou quatro carros”, constata, para dizer que os problemas com estacionamento são frequentes. “Quase ninguém tem garagem e os que têm garagem deixam o carro na rua”, refere à nossa reportagem. E acrescenta que “o problema não são apenas os turistas”.

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