Luís Filipe Santos
‘Diário das Freguesias’ já está on line
31 Janeiro, 2018
Um coração no Funchal
2 Março, 2018
No dia 06 de Dezembro de 1955, quis a vontade popular que a mais jovem freguesia da Cidade do Funchal se chamasse Freguesia do Imaculado Coração de Maria.
Nos limites acordados – a Norte pela Rua da Torrinha e o antigo Caminho-de-Ferro e pela Ribeira de Santa Luzia; a Oeste pela Estrada Monte – S. Roque e pela Ponte do Torreão sobre a Ribeira de Santa Luzia, e a Leste pela Rua da Levada e pelo cruzamento com a Estrada de Livramento – surgiu um espaço em forma de coração que definiu e legitimou a identidade e vontade de uma população. Espaço esse que contém algumas das mais belas quintas e fontanários da Cidade do Funchal. A “relação social” desta Freguesia – nas suas condutas colectivas – manifesta-se através das mais diversas formas transversais, que vão desde as manifestações culturais às desportivas e religiosas.
Nesta Freguesia o Salão Paroquial possui um importante cariz social e dinamizador e a festa do Santíssimo no Imaculado Coração de Maria organizada pela paróquia, no último fim-de-semana do mês de Agosto, consiste num dos mais belos e dinamizadores cartazes.
A “relação social” desta Freguesia – nas suas condutas colectivas – manifesta-se através das mais diversas formas transversais, que vão desde as manifestações culturais às desportivas e religiosas.
No desporto destacam-se fortemente o Clube Desportivo Bartolomeu Perestrelo e o Clube Desportivo APEL que possuem atletas de âmbito nacional que já representaram diversas vezes a selecção portuguesa. Este Coração da Cidade do Funchal ofereceu ainda um vasto leque de músicos formidáveis como Mário André, Carlos Gonçalves, Maria da Paz Rodrigues e muitos mais que por injustiça minha, que muito me penitencia, não estão aqui espelhados. Mas a Freguesia do Imaculado não se fica pela religião, música e desporto federado. Também existe o Grupo da Ginástica, composto por senhoras da Freguesia, que exercem as suas actividades no salão cultural. Recordo-me das iniciativas deste grupo e mando um grande abraço às suas dinamizadoras e impulsionadoras Filomena, Noemi, Betty… Nunca me esquecerei do Sítio das Lajes que possui o enorme e formidável grupo denominado “As boazonas” e da minha querida amiga Iolanda que, mesmo na adversidade, possui um magnânimo sorriso. Por falar em sorriso a Associação de Teatro Amador do Livramento, A TAL, esboça sempre, através do Luís Melim e seus pares, um sorriso encantado a todos os que assistem às suas brilhantes actuações no âmbito do teatro e dos sonhos. Vivi, trabalhei, criei e desenvolvi muitas actividades nesta freguesia. Conheci e conheço inúmeras pessoas, que permanecem no meu coração.
