Na sequência do projecto para ampliação em 20 jaulas para piscicultura nos mares da Ribeira Brava e de Campanário, que se encontra em consulta pública até 21 de janeiro, uma onda de contestação tem vindo a aumentar entre a população do concelho.
O exemplo mais recente é a manifestação da solidariedade tanto da Juntas de Freguesia da Serra de Água e da Tabua para com as edilidades que foram chamadas a dar parecer relativamente a esta situação, desta feita, Campanário e Ribeira Brava.
Nesta perspectiva, parece cada vez mais clara a unanimidade contra a duplicação de Jaulas por uma empresa offshore.
A aquacultura na Madeira tem suscitado descontentamento generalizado, uma vez que choca paisagisticamente e em termos marinhos com outras atividades económicas, para além de constituir riscos para o ambiente marinho.
Por esta razão a Ribeira Brava não quer este ‘cartão de visita’, com receio que manche a imagem do concelho no panorama turístico, com impacto na economia dos serviços locais. Existem inclusive projectos hoteleiros e de alojamento local que podem estar em causa, nomeadamente na freguesia de Campanário.