Foi ao final da tarde de hoje que os novos órgãos da Casa do Povo da Ponta do Sol tomaram posse, consumando, assim, a recondução da actual presidente da direcção, Mirla Fernandes, que pretende continuar o trabalho que tem vindo a desenvolver com a sua equipa em prol da população da freguesia da Ponta do Sol.
Perante uma audiência onde não faltaram os presidentes das três Juntas do concelho da Ponta do Sol e os dirigentes de várias casas do povo da Região, o tema das verbas concedidas a estes organismos não pôde ser evitado.
Se a edil Célia Pessegueiro tocou no assunto para evidenciar os valores que o Município da Ponta de Sol reservou para apoiar as actividades desenvolvidas pela Casa do Povo, Rita Andrade, secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais, fez questão de esclarecer que os apoios concedidos pelo Governo Regional a esta instituição, através das Secretarias Regionais da Inclusão e Assuntos Sociais e da Agricultura e Pescas, são três vezes superiores aos da Câmara, tendo os mesmos quadriplicado se comparados com o início do mandato. Em alguns concelhos, esta foi a forma encontrada para compensar os cortes de algumas Câmaras nos apoios, já que “para este mandato fizemos uma forte aposta nas Casas do Povo”, sintetizou Rita Andrade.
Ninguém ficou indiferente a esta questão, sobretudo porque ainda está bem presente a polémica causada pelos cortes concretizados pelo executivo camarário liderado pela socialista nas verbas atribuídas este ano a diferentes associações e entidades do concelho, entre as quais a Casa do Povo da Ponta do Sol.
Numa sessão marcada ainda pela pouco usual presença de duas secretárias regionais, já que Paula Cabaço também esteve na tomada de posse, Rita Andrade salientou que cada vez mais é notório o papel das casas do povo na área social, em parte devido à resposta que as mesmas têm dado face ao aumento da esperança média de vida dos madeirenses, com actividades e um conjunto de acções que são uma mais-valia para a população.