“Só lhe fica mal reclamar por aquilo que não é seu”. Eis a reacção do presidente da autarquia de Câmara de Lobos à acusação de vingança por parte de munícipe que contesta a acção da Câmara Municipal em terreno expropriado pelo Governo Regional.
De acordo com o autarca câmara-lobense, “aquele espaço, propriedade da RAM, expropriado para a construção da via rápida, durante anos foi usado de forma ilícita por este senhor, que vedou o espaço e cobrava a outros residentes para estacionarem as suas viaturas, de uma forma ilegal”, acusa Pedro Coelho. “O que se fez agora foi devolver aquele espaço à população. Hoje os residentes locais podem parquear a sua viatura naquele espaço, que é estacionamento público, quando outrora era indevidamente feito estacionamento privado”, reafirma.
Argumento para concluir “não se percebe a razão da reclamação. A Câmara pagou o valor devido com base numa avaliação e só entrou no terreno [para o alargamento do caminho] depois de pagar, porque esse senhor fez ‘finca-pé’ impedindo a obra de avançar enquanto não lhe fosse pago. O que fez atrasar a obra em seis meses porque este senhor não tinha os terrenos devidamente regularizados e nem com a garantia de ser pago, permitiu que a obra pudesse avançar enquanto regularizava a questão de propriedade”, explica.
Pedro Coelho entende que o queixoso “devia era pedir desculpa e, se fosse sério, devolver o dinheiro que cobrou indevidamente às pessoas este tempo todo”, desafiou.
Leia na integra os argumentos de ambas as partes sobre esta polémica, na pág.2 da edição de hoje do DIÁRIO de Notícias.