Foi inaugurada, esta quarta-feira, a requalificação da praceta do centro da freguesia de Santana, numa obra que contou com o apoio do Governo Regional, nomeadamente na colocação de uma ilha ecológica (ecoponto subterrâneo).
A requalificação da praceta custou ao município liderado pelo centrista Márcio Dinarte Fernandes pouco mais de 217 mil euros, numa intervenção que veio dar outra imagem à sede de concelho que ostenta o galardão de Reserva da Biosfera.
Presente na inauguração esteve Susana Prada. Na ocasião, a secretária regional com a pasta do Ambiente e das Alterações Climáticas enfatizou os cuidados que aquele município nortenho deve ter com a “sustentabilidade e a qualidade de vida da população”, precisamente por ser uma localidade distinguida pela UNESCO. No seu entender, “a Câmara tem manifestado as preocupações em ter uma cidade com qualidade de vida”, tendo pedido a colaboração do Governo Regional, através da ARM – Águas e Resíduos da Madeira, para a instalação da referida ilha ecológica, num custo estimado de 35 mil euros.
A secretária regional do Ambiente destacou o papel que esta estrutura pode desempenhar na reutilização e reciclagem dos resíduos, factores determinantes para a implementação de uma economia circular, conforme revelou.
Cada município aderente à ARM conta, já, com duas ilhas ecológicas, tendo sido colocadas, depois dessa implementação inicial, mais estruturas do género em colaboração com os municípios, que ficam responsáveis pela componente da construção civil da sua montagem, cabendo à empresa pública das Águas e Resíduos a disponibilização do equipamento. Com a estrutura hoje inaugurada, Santana passa a contar com três ilhas ecológicas, enquanto Câmara de Lobos tem quatro, Porto Santo tem três e Machico e Ribeira Brava têm duas.