O orçamento superior a 248 mil euros da Junta de São Gonçalo foi ‘chumbado’ na noite de ontem. A ‘barraca’ veio abaixo quando o elemento indicado pelo CDS/PP, curiosamente coligado nas últimas autárquicas com o PSD-M – Funchal Sempre à Frente – votou contra juntando-se aos seis eleitos eleitos pela Coligação Confiança (5 PS; 1 BE).
Um autêntico ‘murro’ no estômago nas hostes social-democratas, lideradas por Tiago Freitas, que detém a maioria na Assembleia local mas que não terá sido suficiente para viabilizar o documento.
A primeira consequência desta rejeição será uma gestão em duodécimos tendo como referência o orçamento anterior, ou seja do mandato do socialista Bruno Ferreira. Mas poderão existir outras convulsões, de cariz mais político, abrindo algumas ‘feridas’ tendo em conta a profunda ‘azia’ que reinava logo após a votação com várias ligações de autarcas locais para dirigentes do PSD-M, incluindo para o próprio vice-presidente e presidente do município, Pedro Calado.
Quem não cala a sua insatisfação era o próprio presidente da Junta: “Naturalmente que estou surpreendido com a votação e atitude desse cavalheiro que envergonha naturalmente o CDS”, começou por expressar. Tiago Freitas lembra que António Jorge Pinto, o centrista que votou contra, “foi convidado a participar em duas reuniões preparação do orçamento e em nenhuma delas deu qualquer contributo”, o que para si é no mínimo “lamentável”.
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