Foram já várias as pessoas que deram conta, ao DIÁRIO, ontem e hoje, da sua insatisfação perante o corte de uma sumaúma no centro da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos. O corte ocorreu durante o dia de ontem, tendo hoje sidos transportados os troncos por meio de uma viatura adequada.
A árvore de grande porte estava nas confrontações de um estacionamento público com o pavilhão da Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos do Estreito de Câmara de Lobos. Conforme fizeram questão de relatar alguns dos denunciantes, a árvore não apresentava sinais de doença ou de ter qualquer problema fitossanitário.
Contactada pelo DIÁRIO, a Câmara Municipal de Câmara de Lobos, entidade responsável pelo espaço e cujos técnicos procederam ao corte, fez saber que “no local onde ocorreu a intervenção existiam dois exemplares da referida espécie arbórea, sendo que se procedeu ao abate de um deles e à poda correctiva do outro”.
Quanto à árvore abatida, a mesma “apresentava algumas debilidades estruturais ao nível do tronco”, embora a razão principal que motivou o seu abate foi o “perigo de queda das sementes da árvore, constituída por cápsulas de grande porte” na zona pertencente ao pavilhão. De resto, “a escola havia solicitado o seu abate” devido a essa situação.
Ainda de acordo com a autarquia camara-lobense, a intervenção promovida visou “salvaguardar a segurança de pessoas e bens”, em especial as crianças e jovens que frequentam o referido estabelecimento de ensino.
A curto prazo, a Câmara Municipal irá plantar cerca de 16 árvores no centro da freguesia do Estreito, no âmbito do projecto de requalificação urbanística daquela centralidade, que neste momento está em fase de execução.