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Em São Roque andamos de olhos postos no céu

22 Março, 2018 às 8:10
elisa_seixas

Elisa Seixas

Desde 2010 que, para as pessoas que vivem nas zonas altas de São Roque, a bênção da chuva é  também motivo para andarem com o coração nas mãos. A violência das águas que soçobraram as ribeiras da freguesia, que arrastaram pessoas, carros, invadiram casas e desalojaram está ainda muito presente.

O nervosismo sente-se logo; o número de alunos e alunas diminui nas salas de aulas, os telefonemas nervosos de pais e mães «hoje o meu filho não irá à escola, está a chover muito» são muito comuns. Sabemos o que pesa na memória desta freguesia.

«Eu tinha uma casa tão bonita, Sr.ª Professora. Agora vivo ali no bairro, num apartamento pequenino», ouço a uma mãe que ficou desalojada na altura. «Não me morreu ninguém, Sr.ª Professora.»

Alunas que estão atentas às previsões meteorológicas, e perguntam, nervosas, sobre o que se diz que se aproxima ou distancia, a água e o vento a meter medo a quem vive perto das ribeiras, ou nos lombos, em becos e veredas de difícil acesso (menos à chuva, que essa chega a todo o lado).

Este fim de Fevereiro e início de Março de 2018 fez lembrar 2010. A força do vento e da água esteve omnipresente na conversa de toda a gente, o medo à espreita nos olhares: «tu sabes» e «tu entendes» e «nós lembramo-nos».

Passaram 21 anos desde que o PDM que está em vigor foi implementado. Isto significa que é um documento ultrapassado, que não tem em conta os riscos com que a freguesia se viu confrontada deste então.

Estão concluídos os trabalhos que dizem respeito à revisão do Plano Director Municipal (PDM) da cidade do Funchal e que contempla, obviamente, a freguesia de São Roque. O PDM é um instrumento muito importante porque planeia e define de que forma será feito o uso do solo e o ordenamento do território.

Passaram 21 anos desde que o PDM que está em vigor foi implementado. Isto significa que é um documento ultrapassado, que não tem em conta os riscos com que a freguesia se viu confrontada deste então. Não tinha acontecido a vaga de incêndios do verão de 2016, ainda não tínhamos vivido intempéries como a do dia 20 de Fevereiro de 2010. Isto significa que desde 1997 surgiram novos problemas, riscos que não estavam previstos, problemas de segurança que precisavam ser revistos.

A revisão do PDM que está agora em cima da mesa é de extrema importância para a nossa freguesia, porque está também muito focada na segurança e nos riscos que o território do concelho do Funchal apresenta hoje,  agora, em 2018; mapeia o território também em termos de riscos, havendo áreas que estão classificadas como sendo zonas de muito risco. O objectivo é, claro, fazer com que estas áreas tenham o menor número de pessoas. Esta classificação é extremamente importante para garantir que as intempéries não terão o impacto negativo que vimos nos últimos anos. Esta revisão do PDM é, por isso, fundamental para as zonas altas de São Roque porque há uma aposta muito clara em tentar manter as pessoas em segurança. Para que, perante as alterações climáticas não estejamos permanentemente de olhos postos no céu e com o coração nas mãos.

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