O trabalho desenvolvido nos últimos anos pelos alunos da EB1 PE do Porto Santo, no âmbito do programa ambiental internacional Eco-Escolas, acaba de ser distinguido com um diploma de excelência, a atribuir pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa.
De acordo com Rosa Afonso, uma das coordenadoras deste projecto da escola do Porto Santo, “este é o reconhecimento do bom trabalho que tem sido desenvolvido por toda a comunidade educativa, em especial pelos nossos alunos, em parceria com diversas entidades públicas e privadas. Assim, estamos a formar cidadãos mais conscientes e cuidadores do ambiente”, realça.
De entre as várias acções desenvolvidas, destaca-se, por exemplo, a divulgação do Massaroco do Porto Santo (Echium portosanctensis), uma espécie endémica que integra a ‘Horta Pedagógica’ que é mantida pelos alunos. De resto, graças a uma parceria com a Câmara Municipal do Porto Santo no âmbito da educação ambiental, esta escola procedeu à plantação de várias espécies endémicas nesse pequeno espaço, procurando sensibilizar os alunos, os pais e os funcionários da escola para as vantagens da utilização destas espécies, bem adaptadas às características edafocliáticas da ilha e que, por isso, não requerem grandes cuidados. Esta divulgação tem fomentado o conhecimento da flora endémica da ‘Ilha Dourada’, sendo cada vez mais frequente a sua utilização como plantas ornamentais. Refira-se, por exemplo, que no ano passado esta escola distribuiu pela comunidade escolar 150 massarocos e este ano procedeu à entrega de várias sementes dessa mesma espécie.
IFCN também produz e divulga
Refira-se que o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza possui um viveiro no Porto Santo onde são produzidas várias espécies nativas desta ilha. Por ano são ali produzidos cerca de 500 massarocos, usados nas acções de reflorestação das serras do Porto Santo.