O salão paroquial de Santana, o principal ‘palco’ da cidade, muitas vezes utilizado como espaço ‘multiusos’ na dinamização de eventos públicos, encontra-se em mau estado.
A Câmara de Santana diz-se disponível não apenas para reabilitar mas também assegurar a manutenção do salão paroquial da Igreja de Santana. Garantia deixada pelo próprio presidente da autarquia em Assembleia Municipal, depois de confrontado, pela oposição PSD, para o “mau estado” do salão de festas da igreja paroquial, que tem a relevante particularidade de ser o único recinto coberto na cidade nortenha.
“A Câmara Municipal de Santana tem todo o interesse em pelo menos fazer algo que nunca foi feito e que iria disciplinar e assegurar que o salão paroquial tenha uma manutenção ao longo do tempo” manifestou o presidente da Câmara, Dinarte Fernandes, que admitiu estar disponível para “ser assegurado, por exemplo, através de protocolo, que poderia também estabelecer termos não só de utilização, como também de manutenção”, sugeriu, por entender que “seria bom para ambas as partes”.
O interesse não apenas em arranjar o espaço mas também em garantir a devida manutenção deve-se ao facto de admitir que seja a própria Câmara Municipal “a entidade que directa ou indirectamente mais utiliza aquele espaço”. Também por isso assume quota-parte na responsabilidade do desgaste do imóvel pertencente à igreja.
Embora reconheça o estado debilitado do salão paroquial, o padre José Afonso Rodrigues, pároco de Santana, assegura que o mesmo não está “inoperacional” como alegou deputado municipal do PSD, embora reconheça que também não se encontra em boas condições. Construído há 18 anos, a sala de espectáculos na cidade de Santana padece do desgaste sofrido com a grande utilização a que foi sujeito ao longo estes anos, associada à falta de manutenção da infra-estrutura, nomeadamente palco e zona de bastidores.
Leia mais sobre o que disseram autarcas e sacerdote, na edição impressa do DIÁRIO de hoje, dia 3 de Novembro.