A desertificação do despovoamento, o envelhecimento populacional e as falta de acessibilidades nos diversos sítios da freguesia são os problemas apontados pelo presidente da Junta de Freguesia do Faial.
Mas o problema principal que preocupa o autarca do Faial, Manuel Andrade “é a questão das acessibilidades aos diferentes sítios e as diferentes casas, e também a questão do envelhecimento e do isolamento das pessoas”.
“Continuamos a ter alguns sítios no Faial, alguns deles com bastantes residentes e com bastantes terrenos agrícolas e até com potencialidade de construção, mas ainda não têm acesso automóvel”, esclareceu Manuel Andrade.
Diz que “aquilo que chamamos as acessibilidades internas no interior da freguesia, numa freguesia dispersa, com zonas altas e distantes e suportada com vales profundas com as ribeiras e a ligação entre os sítios e acessibilidades a todas as casas ainda não é uma realidade na nossa freguesia”.
Um outro problema na freguesia é o da orla marítima. O presidente da Junta do Faial diz quer ver requalificada a Fajã da Mar, tanto ao nível dos acessos e melhoria das condições junto ao cais. “Pretendemos criar um cais de acostagem e de salvamento em caso de dificuldades de naufrágios”.
Manuel Andrade adiantou que todos estes desafios que pretende para a freguesia, que a Câmara Municipal de Santana e o Governo Regional já estão ocorrentes.
“Esperamos que aos poucos vão dando ouvidos, mais do que reclamações, as nossas sugestões que foram dadas e que estas coisas possam ser conseguidas e algumas delas vamos mesmo conseguir nos próximos anos. Espero que ainda dentro deste mantado,” frisou Manuel Andrade.
Ontem a freguesia e a paroquial do Faial assinalaram 472 anos de fundação de uma forma simbólica, com uma celebração de missa e um momento de animação com a Banda Filarmónica do Faial, antes e depois da celebração litúrgica.
O presidente da Junta de Freguesia do Faial, explicou que “embora o dia 20 fevereiro seja o dia da constituição da freguesia por carta régia, mas nos anos anteriores, temos comemorado em setembro, no dia da padroeira, uma vez que é uma data mais identificativa”.