A retirada da caixa multibanco e mais recentemente o encerramento da farmácia na Serra de Água, além de suscitar críticas está igualmente a fomentar o debate popular em que a apreensão e o temor são notas dominantes pelo facto de os moradores anteverem que outros serviços podem seguir idêntico caminho.
“Só falta fechar ou levar a igreja daqui”, reagia uma moradora a caminho do bar num discurso de reprovação. Atrás de si seguia a vizinha que apontava culpas à classe política por só se lembrar da freguesia em tempo de eleições que não tem tanto tempo quanto isso.
Seguimos os passos destas freguesas e já no bar do Paulino notamos que o espaço está concorrido. As mesas estão quase todas ocupadas e ainda nem eram 9 horas. Até na rua tem três clientes sentados que parecem acostumados à brisa fresca que desliza da Encumeada nesta época do ano.
No interior a discussão era tema de conversa entre um gole de chá, de café ou da famosa ‘laranjada’ da terra, mais conhecida por poncha seja ela que sabor for.
Para ler na edição impressa.