O balcão do banco Santander na Vila da Camacha já não deverá abrir ao público no próximo mês de Dezembro. Oficialmente não foi (ainda) possível confirmar o fecho da referida dependência bancária, mas na Camacha, o poder local, já fala em “grande perda” não apenas para a freguesia, mas também para as populações vizinhas mais próximas.
Mesmo com a ressalva de não ter sido oficialmente informado, Pedro Fernandes, presidente da Junta de Freguesia da Camacha, dá como inglória as tentativas feitas para evitar a saída da referida entidade bancária.
“Ouve-se falar que encerra ainda este mês, mas oficialmente não recebi qualquer informação. É o que se ouve. Aliás, até somos (Junta de Freguesia) clientes do banco e até ao momento não recebemos qualquer informação escrita nesse sentido”, começou por esclarecer o autarca do JPP.
Mesmo sem essa confirmação ‘preto no branco’ Pedro Fernandes assume como dado adquirido o fecho do Santander na Camacha ao revelar que ainda teve o cuidado de tentar evitar esta decisão, “inclusive cheguei a reunir com um dos gerentes”, confidenciou, para adiantar desde já que “o povo da Camacha está super triste”.
Apreensivo com mais este anunciado encerramento de estabelecimento na Vila da Camacha, o autarca diz que “o problema é que com o fecho deste banco e das caixas [multibanco] vai afectar não só nós camacheiros como a população que vive nas serras do Caniço e mesmo parte dos residentes no Santo da Serra e em Gaula, que utilizavam muito os serviços do Santander. Vai ser muito prejudicial à vida normal da Camacha, sobretudo para a população mais idosa.
Com o encerramento do banco localizado no Largo Conselheiro Aires de Ornelas, deixam de ser prestados os habituais serviços financeiros, nomeadamente serviços de balcão e levantamentos.
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