“Ao apresentar o seu trabalho, Filipe Silva convida o espectador para navegar nas suas jangadas; nas suas mesas de trabalho; nos seus pensamentos e no seu quotidiano”, escreve Maria Almeida Cunha sobre a exposição. “Estas obras apresentam um diário vivido por Filipe até então, mostram o seu quotidiano. Talvez sinta falta das suas ilhas. E assim, volta a casa.”
O artista, por sua vez, refere que este projecto envereda por uma “linguagem abstracta e o seu desenrolamento tem como temática a transcendência da pintura a um campo espiritual.” Contudo, Filipe Silva observa que “não se discursa um trabalho sobre espiritualismo, mas sim como a abstracção, o pensamento e o espaço mental podem nos dar pistas, para que no seu íntimo, que é espiritual, consiga extravasar.”