“Aqui no Curral das Freiras a nossa população aceitou a decisão por compreender que importa não arriscar e até com satisfação, em saber que vamos poder celebrar as missas do parto, mesmo que seja só dentro da igreja”, adiantou
Antevê que a partir de meados de Dezembro “algumas pessoas vão estranhar, outras, se calhar, vão evitar comparecer, sobretudo aquelas que veem sobretudo pela animação no exterior”. Ainda assim não vê razões para esmorecer a motivação e fazer da cerimónia religiosa a grande festa das missas do parto. Lamenta que essa animação não possa depois ser transposta para o exterior do templo “mas temos que concordar e acatar essas as ordens porque os números que vamos tendo não são animadores”, sublinha.
Embora haja ainda dúvidas sobre aquilo que será permitido fazer dentro da igreja, Anacleto Camacho revela que “pelo menos até à porta da igreja a intenção é manter o cântico tradicional quando termina a missa”. A partir dali não haverá a habitual celebração festiva com cânticos e comes-e-bebes com as iguarias da época. “Vamos ter de acatar essa ordem e evitar os convívios”, reforça.
Tal como já acontece desde a retoma das missas, está convicto que também no Natal “as pessoas vão aceitar estas condições com naturalidade. Penso que se vai celebrar o Natal na mesma, mas não com tanta festa”, concretiza.