O presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Brava aproveitou o 11º concurso de fotografia, organizado pela Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares para enaltecer o evento mas também para lançar alguns recados a toda a polémica e às notícias que têm sido veiculadas pelo DIÁRIO, a última dos quais pode ser lida hoje, na edição impressa, por conta do sumiço de documentos que faziam parte da Conta de Gerência de 2017 que terão desaparecido da Junta.
Marco Martins aplaude “Simplesmente Madeira, que vai para a 7ª edição com este tema e teve como objectivo a defesa, preservação e valorização do património cultural e tradicional da Região, consolidando o gosto pela fotografia e promovendo o registo fotográfico criativo”, mas não deixa de fazer reparos. Martins refere a disponibilidade em querer “apoiar iniciativas deste género que promovam competências das pessoas, nomeadamente dos alunos do concelho(…) sem alimentar enredos ou telenovelas que em nada beneficiam a freguesia”, e que segundo o centrista popular “têm o único objectivo de desestabilizar a proatividade e o trabalho daqueles que de forma empenhada colaboram com a junta de freguesia”.
Sem nunca se referir a nomes, numa declaração curta, o autarca aproveita para “agradecer aos colaboradores e novos elementos do executivo o empenho demonstrado”, percebendo-se que a mesma vem na sequência dos conturbados episódios vividos na Junta.
O misterioso sumiço provocou alvoroço nas instalações da Junta, esta segunda-feira, conforme o nosso jornal faz eco.
A actual governação só se terá apercebido da falta de papelada na manhã desta segunda-feira, ou seja, no retomar da actividade, depois da escaldante Assembleia de Freguesia realizada na sexta-feira à noite. A primeira presidida por Vítor Pereira, que dias antes havia sido eleito presidente deste órgão, na sequência da renúncia da ex-presidente, Aldina Maltez.