Hoje é dia de soprar 485 velas. Tantas quantos são os anos de existência da Santa Casa da Misericordia da Calheta. Para marcar esta efeméride esta tarde, pelas 16 horas, no auditório da Santa Casa da Calheta, decorre uma sessão comemorativa com uma mesa redonda alusiva ao tema da “Missão e Acção da Misericórdia”, onde participará o bispo do Funchal, D. Nuno Brás, Gregório Gouveia, autor do livro “Hospitais da Misericórdia da Calheta”, ainda a presença da provedora da Misericórdia, Cecilia Cachucho, e, finalmente, a secretária Regional das Assuntos Social e Cidadania, Augusta Aguiar.
Fundada a 7 de Outubro de 1535 por um grupo de pessoas nobres da vila da Calheta”, com o intuito de valer a muitos casos de inválidos e pobres que não tinham nenhuma proteção”, porque na altura não existiam formas de assistência pública, hoje a Misericórdia tem dois lares: o lar da Nossa da Estrela na freguesia da Calheta com 58 utentes e o lar da Nossa Senhora da Conceição na freguesia do Arco da Calheta actualmente com 26 utentes.
A instituição também tem um centro do convívio frequentado por cerca de 100 utentes e dá apoio a mais de 300 anciãos, para além de distribuir 65 refeições a idosos das 8 freguesias do concelho da Calheta. Paralelamente a Santa Casa da Misericórdia da Calheta conta actualmente com 150 colaboradores e tem uma loja solidária que é fruto de uma parceria com a Câmara Municipal da Calheta, com a paróquia de São Baptista do Atouguia e com o movimento dos Vicentinos. Para além destes serviços conta ainda de um serviço de fisioterapia, com tratamentos diários e consultas semanais.
A instituição gere os programas de emergência alimentar, o operacional de apoio às pessoas mais desfavorecidas e ainda o fundo de emergência para apoio social que abrange o concelho da Calheta, fruto de parcerias com a Câmara Municipal da Calheta e com o Governo Regional.
Com Eugénio Perregil