Prestes a concluir o terceiro mandato consecutivo como presidente de Junta de Freguesia, Élvio Sousa é dos poucos autarcas (5) impedidos de se recandidatarem ao cargo que ocupam nas eleições Autárquicas deste ano.
A meio ano de deixar a presidência por limitação de mandatos o autarca faz balanço positivo. “Nenhum autarca faz um balanço negativo. Suplantamos a programação anual de actividades estendendo a matriz social com o programa de apoio à agricultura local, ao incentivo ao plantio de trigo de espécies antigas. Desenvolveu-se a matriz social inovadora do JPP (ajuda às famílias carenciadas, programa de apoio à aquisição de medicamentos, sistema de serviços ao domicílio, apoio à natalidade e interajuda e encaminhamento às situações quotidianas da população”.
O trabalho de proximidade é uma das marcas que caracteriza os já quase 12 anos de governação local.
“Suponho que marca que deixei é a de que o autarca está ao serviço da sua população, é um ‘empregado’ ao dispor, noite e dia, sem qualquer pejo. O autarca lembra que “Gaula sempre foi uma freguesia modelo”, posição que entende sair reforçada sem a pretensa falsa modéstia.
Com o ciclo de 12 anos na presidência da Junta de Freguesia já com o fim à vista, reconhece que há muito ainda por fazer.
“O parco orçamento limita o sonho. A junta não faz obra de grandes dimensões físicas, faz obra com letra grande, de grandiosidade humanista”, sublinha.
De resto, desvenda que já em 2017 colocou reservas em ser de novo o candidato à presidência da Junta.
“Já para o terceiro mandato levantei reservas de continuidade, pois acho que a limitação de mandatos é, também, uma forma de reciclagem de rostos artificial. De forma natural, 12 anos é mais que suficiente para agilizar acções no território e na sociedade”, garante.
Dos três mandatos, realça o primeiro pelos graves acontecimentos causados pela chuva torrencial e pelo avassalador incêndio que irrompeu pela freguesia.
“O que mais me marcou foram os rostos felizes do eterno agradecimento, e as lágrimas angustiantes da aluvião de 2010 e do fogo de 2012”, concretiza.
Leia mais sobre o ainda presidente da Junta de Freguesia de Gaula na edição impressa do DIÁRIO desta quarta-feira.