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Notas que relatam marcas de uma freguesia…

11 Abril, 2019 às 9:36
andreia

António João Gonçalves

Fui até ao lugar chamado de Soito, que fica acima de um lugar tão bem conhecido da freguesia de São Roque e não só, o Montado da Esperança.

Sentei-me à beira de um poço que lá existe, de onde saía água para a rega de muitos poios cultivados, e até durante anos a fio para uso doméstico de muitos habitantes das zonas altas de São Roque. Estava no poço do Soito!

O poço vazio. À sua volta muito silvado e outros arbustos que dificultam o aproximar-se dele. Mesmo assim, lá me ajeitei e consegui sentar-me à sua beira. Ao olhar para o lado que me viro, dou de caras com um grande tanque, novo e cuidado, pintado de verde. É “alimentado” pelo desvio que fizeram da água que antes ia bater ao poço do Soito, que parece agora esperar o seu natural desaparecimento. Nem as levadas que o alimentavam, hoje existem. A que vinha do lado da Ribeira desapareceu e a que descia lá do alto do “pico rapado” e traz agora água para o novo poço/tanque nem se vê. A exemplo de outras tantas da freguesia que serviram antigamente para montar as antigas “máquinas de lavar” de muita gente (pedras postas à sua beira que serviam para a lavagem de roupa), foi entubada. Perdeu-se a beleza que muitas destas davam a alguns lugares, muitas delas empedradas eram bem o retrato do esforço que o ser humano teve para encaminhar a água até às populações.

Dou mais uns passos e vou até à outra beira do poço. Lá longe, bem distante de aglomerados populacionais, de resto eram assim as casas dos vigias da serra, avisto as ruínas da casa que foi de um desses vigias das serras de São Roque. Era a “casa do Pereira”. Mais uns passos à beira do poço. No lado contrário vejo os vestígios da casa do outro antigo vigia da serra que conheci, o Senhor Gouveia. Um simples pedaço de parede de pedra que faz marca de onde foi essa moradia.

Vou até lá. Olho ao meu redor, à volta o que os últimos incêndios e a influência humana causaram: a terra despida pela falta de árvores e outra vegetação nas áreas circundantes e vestígios da transformação paisagística que em 2006 se operou no local, num investimento em tempo e dinheiro público realizado para a feitura de várias zonas planas (campos) para acampamentos. Aqui inclusive se realizou um acampamento regional do Corpo Nacional de Escutas e se esperava mantivessem a função para que foram criados. Toda essa zona onde se situava a infra-estrutura à época com condições básicas para poder vir a ser um parque de campismo da freguesia de São Roque e da cidade do Funchal (houvesse a vontade e responsabilidade dos mentores da “obra”), está perdida, esquecida e hoje “desmarcada”.

Toda essa zona onde se situava a infra-estrutura à época com condições básicas para poder vir a ser um parque de campismo da freguesia de São Roque e da cidade do Funchal (houvesse a vontade e responsabilidade dos mentores da “obra”), está perdida, esquecida e hoje “desmarcada”.

Lá se foi investimento público e o que poderia, com vontade pública, ter-se tornado numa marca ao serviço de São Roque, da cidade e da região, único da cidade.

Vou até a uma ponta dum desses campos. Olho abaixo e vejo mais um outro poço, que também chegou a ser “piscina” de alguns da freguesia, agora além de vedado está também tapado, o poço da Esperança. Nos milhões que vieram de fundos europeus para aplicarem em recuperação/entubamento de levadas, arranjou-se “forma” de tapar o poço com uma laje em cimento. Foi-se parte da beleza…do poço e do local. Também vejo as ruínas ainda existentes do que foi a Capela de Nossa Senhora da Esperança, que têm perdurado no tempo à “sua conta”!

Mas vejo mais. Vejo todo um espaço abandonado, esquecido, só lembrado uma vez ao ano para fazerem a festa de Nossa Senhora da Alegria à anos deslocada do seu “habitat natural” (lugar onde existe a Capela e a quinta com esse nome agora vedada pelos proprietários ao uso público) onde se realizava a festa cuja grande marca eram os piqueniques familiares e os jogos de roda tradicionais.

Hoje a festa faz-se no local que vejo ao longe, Montado da Esperança, com meios e dinheiros públicos com propósitos e objectivos bem diferentes dos de antigamente e serve de pretexto para que várias entidades da freguesia e da cidade dêem as mãos num propósito que até então não passa disto: divulgar um lugar bonito e aprazível da freguesia uma vez ao ano e não mais que isso, infelizmente.

Bem, vou continuar a descer a ver se encontro outras marcas da freguesia para trazer a este espaço e dar a conhecer oportunamente a quem se interessa por saber mais sobre São Roque e as suas marcas.

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