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O meu Campanário

7 Fevereiro, 2018 às 12:01

Cristina Gonçalves Silva

Em jeito de homenagem à terra que me acolhe desde o dia em que nasci, que me abraça a cada chegada e que me embala, até hoje, num berço pintado em tons de verde e azul, deixo aqui algumas palavras que, corajosamente, aceitei partilhar consigo, na esperança de que despertem, em si, a curiosidade de conhecer o lugar que representa para mim, o meu porto de abrigo.

Encostas verdes, terra fértil
Com travo a vinho e a pão,
Onde a colheita do trigo era feita na abada das tradições,
E embalada pelas cantigas que davam brilho aos rostos cansados.

Mar azul de sonhos, sem limites
Desafiando a coragem dos que partiram noutras marés.
No regaço das lembranças
Levaram o beijo sentido da mãe
E a esperança de um futuro, de um regresso, ainda, que distante.

Mãos marcadas pelo trabalho árduo,
Bordam, à luz da lanterna, encantos
Em linho puro, em linho branco
Em sintonia com a oração repetida
Murmurada, com devoção.

Pedra a pedra
Carregada em ombros envelhecidos
Pelo sol e pelo cansaço
Edificou-se o refúgio da paz, da oração.

Viste teus filhos partir no mar
E perderem-se no horizonte da saudade.
Para trás ficou o calhau da lapa
E a fajã dos aromas doces e sabor a sal.

Ilhéu que do mar emerge
Imponente e peculiar
Trazes o cunho de um povo honesto no ventre,
Que nasceu entre a serra e o mar.

Iluminas sonhos de pescadores
Verdadeiros heróis do mar!
Quis Deus que te dessem um nome
Majestoso e singular
Quis a Natureza que Campanário
Te devesses chamar.

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