“Porto Santo é o equivalente ao último bombom da caixa de sortidos do turismo português. A ilha está a ser redescoberta e tem muito mais para oferecer do que a praia e o sol que lhe deram fama”.
É desta forma que a ‘National Geographic’ portuguesa aborda a ilha dourada num extenso artigo, relembrando a descoberta em 1418 e uma “beleza é mais austera do que a das restantes ilhas do Atlântico e demora um pouco mais a embrenhar-se. Em contrapartida, quando impregna o viajante, infecta-o para sempre com o desejo de regressar”.
O artigo destaca o facto do Porto Santo, “uma preciosidade geológica”, conservar intactas as suas formações naturais, bem como a carcaça do antigo Madeirense que é um dos locais mais cobiçados pelos mergulhadores e um território por excelência dominado por grandes manchas de paleodunas.
Na volta à ilha, a revista destaca as “falésias da Fonte da Areia que são uma delícia visual”, os caracóis de Porto Santo “motivo de interesse para cientistas de todos os cantos do globo”, o coelho do Porto Santo que “serviu a Darwin para substanciar a sua tese sobre evolução de organismos em ambiente insular” e a Casa da Serra, na extremidade oriental da ilha, que “é uma relíquia arquitectónica onde é possível ver os métodos, processos e materiais de construção das primeiras habitações edificadas na ilha”.
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