Tânia Sofia Gonçalves
Tânia Sofia Gonçalves
A Freguesia de Santa Maria Maior comemora, a 26 de setembro, 586 anos de história, de cultura, de educação e de cidadania a marcar os passos de um povo abnegado que foi construindo as suas vidas, enfrentando vicissitudes, vencendo agruras, acreditando no futuro das suas gentes.
Santa Maria Maior, um dos pilares históricos da cidade do Funchal, criada por um alvará régio em 1557, festeja mais um aniversário, oferecendo, deste modo, uma oportunidade para acordar, novamente, a memória dos madeirenses, com especial relevo para as novas gerações, lembrando a importância das nossas raízes e apresentando a dinâmica da freguesia onde se constituiu o primeiro povoamento português, bem como os alicerces da primeira Cidade fora do território continental, o Funchal.
Neste aniversário, considero justo enaltecer o papel do Presidente da Junta que se dedica aos seus fregueses de corpo e alma, cumprindo as suas responsabilidades investindo numa política de proximidade de enorme vigor e qualidade. Guido Gomes, um homem que viveu a experiência de mais de 30 anos na oposição, sem nunca desistir de acreditar que as populações iriam reconhecer o seu trabalho e projeto político para Santa Maria Maior, não segue o lema de simples gestor de becos, jardins e fontanários e muito menos se restringe ao estilo de homem de secretária a despachar papéis, antes pelo contrário, percorre a freguesia de lés a lés, contacta com a realidade, sente, como seus, os problemas de todos e de todas sem exceção. Como é reconhecido em toda a freguesia, simboliza o sentido genuíno das funções de um verdadeiro Presidente da Junta. Guido Gomes assume-se como uma voz incómoda e exigente em defesa do seu povo.
O Presidente da Junta que abraça esta missão de corpo e alma está sempre ao serviço dos outros e procura as soluções para o derrame de água, encontra os apoios necessários à colocação dos varandins, reconstrói muros caídos, desbasta árvores que incomodam os transeuntes, encontra materiais necessários às obras que vão acabar com as infiltrações nas casas dos mais necessitados, bate à porta da Câmara Municipal em busca de uma habitação digna para os seus fregueses, mete as mãos dentro da levada para retirar os plásticos e as ervas e, apesar da falta de operacionais, jardineiros e outros trabalhadores, cria as condições para a limpeza e os arranjos dos caminhos, becos, impasses e veredas estejam em condições e segurança.
Este é o nosso Presidente da Junta que, ladeado por um executivo de quatro costados, em conjunto, se mostram incansáveis em tentar resolver os problemas das suas populações, sempre atentos e prontos para estar ao lado de quem mais precisa. Cientes da importância cultural e histórica da sua terra, organizam as comemorações deste aniversário apostando na diversidade dos eventos. Como forma de reconhecer e de valorizar as suas gentes, a Junta homenageia três personalidades residentes na freguesia, que se destacaram ao longo da sua vida profissional, cultural ou cívica. Organiza um conjunto de concursos, da área da pintura, da fotografia e da literatura, com relevo para o prémio António Feliciano Rodrigues “Castilho”. O programa, entre outras iniciativas, reserva para estes dias de aniversário, uma sessão solene, uma missa, a atuação do Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova e do Coro de Câmara da Madeira, diversas atuações musicais, destacando-se a noite de fados no Largo do Corpo Santo.