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Quando o Santo Grande vem à rua

13 Junho, 2018 às 6:00
sonia perneta

Sónia Perneta

Junho é o mês dos Santos Populares. Tradições seculares que homenageiam os 3 santos mais venerados em Portugal: Santo António, São João e São Pedro.

Santo António é um dos santos mais populares da Igreja Católica e a sua imagem pode ser encontrada em várias igrejas portuguesas, Italianas, brasileiras e no sul de França.

Tem uma imagem serena e gentil de um jovem que enverga o hábito dos frades franciscanos, com o Menino Jesus num dos seus braços e na mão uma açucena.

Óbvio que me cabe falar de Santo António, o mesmo Santo que deu nome a um pequeno sítio e posteriormente à maior freguesia do Concelho do Funchal.

Reza a história que a paróquia foi criada no séc. XVI, a partir de uma capela que invocava Santo António. A partir de 1557 começaram a surgir registos de batismos e casamentos nesta mesma capela. Ao longo do tempo o pequeno templo foi crescendo de forma a dar resposta ao aumento da população da Freguesia.

A construção da Igreja atual teve início em 1783, junto à antiga Igreja que entretanto foi destruída. Demorou cerca de seis anos para que a parte exterior ficasse pronta. Os altares e as maravilhosas decorações no seu interior foram concluídas alguns anos depois. As duas torres que tanto identificam esta Igreja foram construídas apenas em 1928.

Ao passar pela grandiosa porta deparamo-nos com a majestosa imagem de Santo António. Sem dados concretos, afirma-se que esta belíssima imagem, com dois metros e meio de altura, veio de Espanha em 1705.

Os pedidos ao Santo por parte das raparigas solteiras eram frequentes. Com a fama de santo casamenteiro, o Santo António era abordado de forma única e caricata.

Devido à sua dimensão o Santo Grande raramente abandona o seu altar. O primeiro registo da presença de Santo António numa procissão data de 1895, nas celebrações do sétimo centenário do seu nascimento. A cerimónia decorreu na Igreja do Colégio (Igreja de São João Evangelista), seguida de uma grande procissão até à Igreja de Santo António. Esta cerimónia foi a origem das Festas de Santo António. A partir desta data, o grande Santo António sai da sua Igreja de 50 em 50 anos. Nos últimos anos a sua presença na procissão foi mais frequente devido a promessas e comemorações da freguesia.

A grandiosa imagem do “santo grande” está rodeada de lendas e histórias contadas pelos mais antigos. É considerado padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos idosos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros. Os pedidos ao Santo por parte das raparigas solteiras eram frequentes. Com a fama de santo casamenteiro, o Santo António era abordado de forma única e caricata. As “moças” em idade de casar picavam-lhe os pés com uma agulha a pedir marido. Este costume fez com que a grande imagem tivesse de ser restaurada.

Recordo-me de ver o Santo Grande em procissão por três vezes. Em cima do seu andor, com o seu ar majestoso, carregado por 24 homens. Uma proeza de força e de fé que descia pelo Caminho de Santo António, atravessava o Caminho da Ponte e voltava a subir pelo Caminho da Igreja. As ruas apinhadas de pessoas, sempre em maior número que nas outras procissões, que não queriam perder este momento, que assistiam à sua passagem numa das ruas e depois corriam para outra para poder ver mais uma vez. A última cerimónia religiosa em que o Grande Santo saiu foi em 2011.

Quando o grande Santo António vem à rua o arraial da freguesia fica mais bonito, mais movimentado, ouvem-se mais foguetes. A festa da freguesia cresce, tentando acompanhar a imensa e bela imagem de Santo António.

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