No Pinheiro de Dentro vivem 15 pessoas, dois são alemães. O despovoamento acompanha o abandono do cultivo.
O dia amanheceu com os melros agitados contrastando com a calmaria no Pinheiro de Dentro. Manuel alcança-nos chegando ao ritmo lento semelhante ao movimento que a vida corre no alto da freguesia do Arco da Calheta. Ao ombro carrega uma foice e à cabeça um boné com as cores de Portugal. O rosto transparece a curiosidade de ver alguém que não lhe é familiar. Pergunta quem somos, o que ali fazemos. Afinal de contas as visitas, além do motorista do carro do pão, do carteiro, que só vem duas vezes por semana, e de algum turista que resolve arrendar a única casa de alojamento local, ou algum forasteiro que se engana no trajecto para o Paul da Serra, resumem-se a poucas ou nenhumas.
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