A Câmara Municipal do Funchal (CMF) determinou o prolongamento do período de encerramento ao trânsito na Rua do Comboio (mais concretamente, no troço entre a Rua da Levada de Santa Luzia e a Rua da Consolação), devido à “falta de segurança para a circulação automóvel”, informou hoje a autarquia.
Numa nota remetida às redacções pela Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria é explicado que “durante o decorrer dos trabalhos de renovação da rede de água potável em curso, foi observada uma falência da rede de drenagem de águas residuais que torna insegura a circulação rodoviária” naquele arruamento.
A interrupção está a criar alguns constrangimentos aos moradores das residências mais próximas, uma vez que as alternativas de trânsito existentes representam um aumento de distância percorrida na ordem dos 2.500 metros. Essas alternativas passam pela Estrada Luso Brasileira, seguindo pela Rua da Quinta dos Reis, ou pela Estrada dos Marmeleiros, atravessando a Estrada do Livramento e descendo a Rua Passeio da Quinta do Salvador.
O presidente da Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Mari, que voltou a obra em curso, ontem à tarde, mostrou-se solidário com os moradores mas apela à sua compreensão.
“Durante a intervenção, foi percepcionada uma cedência da rede de saneamento básico que torna insegura a circulação automóvel naquela via, mesmo na faixa que não foi intervencionada”, explica Pedro Araújo citado em comunicado de imprensa.
O presidente da junta revelou também que tem mantido contactos regulares com a Câmara Municipal do Funchal, estando a acompanhar a situação e a diligenciar “no sentido de ser encontrada uma alternativa que reduza os constrangimentos, que se devem prolongar por mais alguns dias”.
Esta intervenção insere-se no âmbito da empreitada municipal de “controlo e monitorização de fugas nas redes de águas associadas ao sistema de telegestão existente no Concelho do Funchal – 2.ª Fase”.
“Este é uma obra estruturante que visa a implementação de sistemas de monitorização, substituição de condutas e instalação de válvulas reguladoras de pressão que contribuem para evitar perdas de água, um bem escasso e essencial à vida”, sustenta o executivo.