A recente abertura de candidaturas ao programa MeP-RAM, no valor de 5,2 milhões de euros, a fundo perdido, lançada pela Secretaria Regional de Economia, para micro e pequenas empresas, nomeadamente marítimo-turísticas, agentes de viagens, rent-a-car e alojamento, entre outras, afectadas pela covid-19, deixou de fora o turismo em espaço rural.
Constrangimento que apanhou de surpresa alguns empresários com unidades de turismo rural localizadas no concelho de São Vicente.
O mesmo aconteceu com o presidente da Associação Madeira Rural, Emanuel Pereira, que ainda julgou ter sido “um lapso” a não inclusão do turismo em espaço rural entre as actividades contempladas neste programa MeP-RAM, que, por exemplo, integrou o alojamento local. Só que Emanuel Pereira estava enganado. O DIÁRIO veio a confirmar que não há falha nas actividades contempladas com este apoio.
Depois de pedir esclarecimentos ao gabinete de Rui Barreto, a Secretaria de Economia, responsável pelo programa Mep-RAM, remeteu para as respectivas tutelas as actividades elegíveis no programa de apoio a fundo perdido, ou seja, a não inclusão do turismo rural foi da responsabilidade da Secretaria Regional de Turismo e Cultura.
O gabinete de Eduardo Jesus confirmou a ‘exclusão’ ao justificar que “o MeP-RAM foi idealizado mais para abranger os serviços, onde se inclui, por exemplo, as marítimo-turísticas e o alojamento local, pelo que não constam os empreendimentos turísticos, como o turismo em espaço rural, que estão incluídos noutros programas de apoio”, alegou.
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