A cerimónia de descerramento de peça escultória de homenagem a Maria Ascensão, ontem, além do simbolismo da homenagem, foi também oportunidade para a Camacha, através da Casa do Povo, reclamar ao Governo Regional mais investimento público na vila ‘capital do folclore madeirense’.
Ricardo Vasconcelos, presidente da direcção da Casa do Povo da Camacha, aproveitou a presença do presidente do Governo Regional e a marca indelével que a freguesia tem no folclore, para concluir que é chegada a hora de consolidar este percurso “dotando quem tão bem faz, quem apresenta esta dinâmica de actividades tão forte” de “equipamentos e infra-estruturas de excelência ao nível da excelência que nos caracteriza e que caracteriza os camacheiros e o seu trabalho nesta área”. Lançado o argumento, o dirigente reafirmou o desejo de ver criado no Vila da Camacha um auditório, um edifício multidisciplinar, “equipamento fundamental para a consolidação da capital da cultura tradicional madeirense”, sublinhou.
Reconheceu que actualmente a Camacha “sofre de alguns problemas no seu centro”, razão para apelar à intervenção pública que permita relançar o potencial do outrora ponto turístico por excelência.
“A resolução desses problemas é fundamental para que se possa retomar o caminho do progresso na Camacha”, sublinhou. Entende que só com investimento público será possível inverter a “triste realidade” que é ver “edifício com tanto potencial no centro da Camacha fechado”. Para reafirmar a freguesia no ‘mapa’ importa investir e criar condições de atractividade, que entre outras, passam também pela “dinamização cultural, social e intergeracional”, apontou.
Confiante que a Camacha poderá renascer e voltar a ser “um grande pólo de atracção”, Vasconcelos desafiou Governo e Câmara a encontrarem caminhos que tragam o desenvolvimento à freguesia “ávida de investimento”, na certeza que “a Camacha merece mais e melhor”, concretizou.
Leia mais sobre o que foi dito nesta cerimónia na edição impressa desta sexta-feira no seu DIÁRIO!