A Casa do Povo de São Pedro já instruiu mais de 200 processo de passes sociais + 65 anos, ou seja, ajudou mais de 200 pessoas a conseguirem obter o seu passe social. Não obstante ser uma das Casas do Povo mais jovens da Região, e apenas possuir uma colaboradora, a colectividade “demostra grande sentido de missão, ajuda e colaboração aos cidadãos e neste caso concreto a um leque de pessoas que ultrapassa a própria freguesia de São Pedro”, observa Manuel Filipe, presidente da agremiação.
“Algumas instituições (mesmo instituições públicas) não demonstraram interesse em ajudar a população mais idosa com a instrução dos passes sociais mas desde a primeira hora a Casa do Povo de São Pedro demonstrou esse interesse, mesmo possuindo um colaborador e não recebendo nenhuma recompensa financeira pelo trabalho efectuado, tendo mesmo custos acrescidos com fotocopias e trabalho suplementar num horário alargado de atendimento que tem efectuado”.
Manuel Filipe da Direcção da Casa do Povo afirma ao DIÁRIO que esta actuação na ajuda aos cidadãos deve servir de reflexão a outras instituições públicas sem querer mencionar a quem se destinava o recado.
Aplaude a atitude e a conduta de alguns cidadãos que se voluntariaram ajudando outros na Casa do Povo e revela que “têm sido muitas as pessoas que têm procurado esta instituição para poderem obter o seu passe social, verificando-se longas filas”.
Acrescenta ainda que “esta é a melhor resposta para aqueles que são críticos do trabalho das Casas do Povo” considerando que “o modelo de financiamento e a obtenção de apoios por parte das casas do Povo tem de ser revisto principalmente para aquelas que actuam na área metropolitana do Funchal que são prejudicadas no acesso a determinados apoios e candidaturas, mas que são aquelas que mais utentes possuem”.
“Continuaremos a fazer o nosso melhor no trabalho e ajuda a população”, rematou o dirigente