Quem promete não desistir e lutar pelos interesses do município é a presidente da Câmara. Célia Pessegueiro mostra-se irredutível e lembra que o acordo rubricado entre a Sociedade e a edilidade expira em 2023 sendo claro ao estabelecer que, “qualquer acto fora do que está formalmente determinado carece de prévia autorização do município”. Ou seja, a autarca mantém que o espaço pode até estar em domínio público marítimo, todavia “o terreno é propriedade do município”.
E daqui não sai. Garante que se for necessário o caso irá para contencioso até para mais tarde não ser acusada de ter tido uma postura passiva nesta matéria e ser chamada à responsabilidade noutras instâncias.
“Isso acontecia no passado com outras vereações. Comigo isso ja- mais irá acontecer. Se é do município, lutaremos até ao fim. Doa a quem doer”, sentenciou, não deixando de lamentar que até ontem não tivesse existido uma comunicação sobre a empreitada.