Luís Filipe Santos
Luís Filipe Santos
“Oh, que Amor! Oh, que delícias! Oh, que segredos encontrei naquele Coração Divino!” – Madre Virgínia
Agora que decorre o Processo Diocesano de Beatificação e Canonização da Madre Virgínia Brites da Paixão, conhecida como a “santa freirinha”, que foi uma religiosa mística, da Ordem de Santa Clara, a quem foi pedido, em 1913, pelo próprio Jesus Cristo que fosse a mensageira do Imaculado Coração de Maria, urge falar sobre a Igreja do Imaculado Coração de Maria, seu edifício e a sua importância cultural e social para a Freguesia e seus habitantes.
Este templo desenhado em 1955 pelo arquiteto Raul Chorão Ramalho, representa a entrada da Arquitetura Popular no arquipélago da madeira. Trata-se de um edifício constituído por uma nave única, cujo seu interior é constituído para uma parede cabeceira constituída por cantaria regional formada por tufos vulcânicos de duas tonalidades, que formam listas horizontais avermelhadas e arroxeadas.
A diocese, na dinamização deste templo, escolheu, devido à importância e relevância desta paróquia, sempre grandes párocos para a evangelização de uma boa doutrina e de um bom sistema. Começo com o saudoso Padre Lopes que introduziu, nas décadas de 60 e 70, as famosas festas da paróquia do Imaculado Coração de Maria onde confluíam pessoas de todos os (re)cantos da Freguesia e das paróquias vizinhas.
Este templo na sua exuberância agrega uma comunidade e pinta com cores viva a Freguesia do Imaculado Coração de Maria.
Termino apelando à população que nunca permita que tamanha igreja se degrade aos olhos de todos nós e que o templo, o culto e a fé se mantenham intactos nas suas dinâmicas, atividades e testemunhos.