A directora do Serviço de Defesa do Consumidor foi prestar uma acção de sensibilização à população da Ponta do Pargo e registou “sete queixas”, todas elas relacionadas com eventuais abusos de operadoras de telecomunicações e que vão merecer o apoio directo desta unidade do Governo Regional para sanar constrangimentos.
Uma iniciativa promovida pela Casa do Povo da Ponta do Pargo que surgiu após a colectividade ter enfrentado um problema com uma das empresas do género.
Alcindo Andrade, presidente da agremiação do concelho da Calheta, lamenta que a população predominantemente rural tenha ainda a tendência para ser burlada, daí que considerasse que uma acção de esclarecimento poderia ajudar a dissipar dúvidas. E foi o que fez.
“Afinal não só ajudou a retirar dúvidas como ainda foram efectuadas sete queixas”, precisou o dirigente que face ao sucesso da iniciativa, levando mais de meia centena de populares à instituição, a maioria idosos, prometeu não só desencadear mais acções como desafiou outras direcções de Casas do Povo a diligenciar manifestações que ajudem ao esclarecimento dos seus sócios e da população em geral: “As Casas do Povo não são só para realizarem eventos, são também para esclarecerem a população naquilo que for possível”, exortando que seja seguido o seu repto.
O presidente da colectividade acredita a existência de mais casos relacionados com infracções e desrespeito pelo consumidor, no entanto a “distância” entre a Ponta do Pargo e o Funchal é factor desmotivador para que a população não proceda a mais queixas.